Brasil, 21 de agosto de 2025
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Jovem é espancada até a morte após baile funk no Rio de Janeiro

A brutal morte de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, choca o Brasil. A jovem foi assassinada após recusar proposta de um traficante.

Na madrugada de domingo (17), a morte brutal de Sther Barroso dos Santos, de apenas 22 anos, chocou o Rio de Janeiro e levantou questões sobre segurança e violência nas comunidades. A jovem foi espancada após deixar um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, na Zona Norte do Rio. Segundo relatos familiares, o crime ocorreu depois que Sther se recusou a sair com Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel e apontado como chefe do tráfico no Muquiço, em Guadalupe.

A trajetória de Sther Barroso dos Santos

Sther era uma jovem cheia de sonhos e aspirações. Moradora da Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio, trabalhava como atendente em uma lanchonete e sonhava em transformar sua vida. A jovem deixou um caderno com anotações que revelavam seus planos para o futuro: tirar a carteira de habilitação, fazer cursos, adotar um cachorro e ajudar sua família a recomeçar a vida após a saída da comunidade dominada pelo tráfico de drogas.

O carinho e a esperança pela vida foram subitamente interrompidos de maneira violenta e trágica. Sua família descreve Sther como uma pessoa alegre e cheia de vida, que havia deixado a comunidade do Muquiço na esperança de encontrar um ambiente mais seguro e saudável.

Como o crime aconteceu?

Segundo informações das autoridades e relatos da família, Sther foi atacada por dois homens a mando do traficante após recusar o convite para sair com ele. Um vídeo, que foi amplamente distribuído nas redes sociais, mostra a jovem dançando e se divertindo momentos antes de sofrer o ataque. Essa cena, agora imortalizada, contrasta fortemente com a tragédia que se seguiu.

Laudo aponta como a jovem morreu

O laudo de necropsia da Polícia Civil revelou que Sther faleceu devido a hemorragia subaracnóidea, traumatismo cranioencefálico e politrauma. Além das causas da morte, a família ainda denuncia que Sther foi vítima de violência sexual e que seu corpo foi encontrado desfigurado, gerando revolta e indignação entre os parentes.

Suspeitos do crime

Bruno da Silva Loureiro, o Coronel, é o principal suspeito do assassinato de Sther. Ele já possui um longo histórico criminal, incluindo 12 mandados de prisão por crimes como tráfico de drogas, homicídio e organização criminosa. A família de Sther expressou sua dor e revolta nas redes sociais, clamando por justiça e responsabilização. Stefany, irmã de Sther, postou: “Você não só acabou com a vida da minha irmã quanto da minha família.”

Relação entre Sther e o traficante

A mãe de Sther revelou que a jovem teve um breve relacionamento com o traficante, que se tornou tóxico e a levou a se mudar para escapar de suas investidas. O desespero e a dor pela perda de uma filha repleta de planos espelham-se nas palavras de Carina Couto, que declarou no enterro: “Eu quero justiça, quero a minha filha.”

O papel da polícia na investigação

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente das investigações, porém, até o momento da divulgação desta reportagem, o suspeito não havia sido preso. As autoridades informaram que estão realizando diligências para localizar não apenas o Coronel, mas também outros possíveis envolvidos no crime. A impunidade e a falta de segurança em comunidades como a da Vila Aliança são questões recorrentes que geram apreensão entre os moradores.

Aspectos a serem esclarecidos

Dentre os muitos aspectos que ainda precisam de esclarecimento, a autoria e a motivação do crime são os mais críticos. Não está claro onde exatamente o crime foi cometido e quantas pessoas participaram da agressão a Sther. A pressão da comunidade e a comoção familiar são fatores que podem influenciar na apuração dos fatos e na busca por justiça.

A brutalidade do crime e a luta por justiça na memória de Sther Barroso dos Santos refletem um cenário alarmante sobre a violência que atinge muitas mulheres em comunidades por todo o Brasil. A sociedade espera que este caso não caia no esquecimento e que os responsáveis sejam punidos, servindo de alerta sobre a necessidade urgente de proteção e segurança nas comunidades.

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