Na manhã desta quinta-feira (21), a Polícia Civil prendeu em Campinas, São Paulo, um homem de 31 anos acusado de vender vinhos contrabandeados através das redes sociais. O suspeito, que já estava sob investigação há três meses, oferecia os produtos a preços muito abaixo do valor de mercado, chamando a atenção do órgão policial.
Investigações e apreensões
De acordo com informações da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, a ação foi realizada após a constatação de irregularidades nas vendas feitas pelo comerciante. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram centenas de garrafas importadas que não possuíam a documentação necessária nem o recolhimento de impostos. As bebidas apreendidas continuarão sob custódia até que a investigação seja concluída.
Comércio ilegal e fiança
O delegado Luiz Fernando Dias de Oliveira declarou que o suspeito tinha plena consciência de que a venda dos vinhos não era realizada de maneira legítima. “Há indícios de que ele revendia até para a alta sociedade de Campinas”, afirmou o delegado, ressaltando a gravidade da situação. O homem, que possui uma empresa registrada em nome da irmã, mas que administrava diretamente, também não apresentava a documentação necessária para a maioria dos rótulos internacionais apreendidos.
Legislação e consequências
A prática de comercialização de produtos sem a devida regularização é considerada crime de descaminho, e a pena pode incluir detenção e multas. A fiança para a liberação do suspeito foi estipulada em R$ 3 mil, mas até o momento, ele permanece detido enquanto as investigações prosseguem.
Repercussão e próximo passos
A ocorrência ainda está em andamento, e a polícia se dedica à contabilização e à avaliação das bebidas apreendidas. A legalidade do comércio de vinhos no Brasil exige que todos os produtos estejam devidamente registrados e acompanhados de notas fiscais. O caso levanta discussões sobre a fiscalização do comércio eletrônico, especialmente em um mercado tão sensível como o de bebidas alcoólicas.
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A Polícia Civil continua alerta e recomenda que os consumidores estejam atentos às ofertas que parecem vantajosas demais para serem verdade. O comércio ilegal não só prejudica a economia local, como também coloca em risco a saúde dos consumidores, que podem ser enganados com produtos de qualidade duvidosa.
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