Brasil, 21 de agosto de 2025
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De should social media be banned for kids under 14?

Discussões globais uncertain if banning social media para menores under 14 é uma solução viável ou um risco à privacidade

O debate sobre restringir o acesso das crianças às redes sociais está em alta. Enquanto França planeja banir usuários menores de 15 anos, nos Estados Unidos, uma lei na Flórida foi considerada inconstitucional por um juiz federal.

Medidas governamentais e suas controvérsias

No mês passado, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou um projeto para proibir social media para menores de 15 anos, destacando a urgência de proteger as crianças dos efeitos nocivos do uso excessivo. Segundo ele, “não podemos esperar” para adotar medidas. No Reino Unido, o recém-implementado Online Safety Act reforça a discussão sobre verificações de idade online, porém, seu impacto ainda está sendo avaliado.

Nos Estados Unidos, uma lei da Flórida que proibia contas em redes sociais para menores de 14 anos foi bloqueada por um juiz, que alegou que a legislação possivelmente violava a constituição. A decisão levantou dúvidas sobre a viabilidade de tais restrições, mesmo com preocupações legítimas sobre o efeito do uso de social media na saúde mental infantil, especialmente em relação ao aumento de casos de ansiedade e depressão.

Opiniões divergentes na sociedade

Votos a favor da restrição

Alguns defendem que crianças de até 14 anos não têm maturidade emocional para lidar com a pressão, comparação e possíveis perigos do ambiente online, alegando que o afastamento poderia protegê-las. “Social media é como uma droga, usada de forma responsável quando a pessoa está madura”, afirma um usuário do Reddit. Outros sugerem que os pais devem exercer controle com ferramentas de controle parental, enquanto alguns vão além, apoiando a proibição total.

Preocupações e críticas

Por outro lado, há quem critique a implementação de tais leis por invadirem a privacidade e eliminarem o anonimato na internet. A exigência de verificação de idade, como impressão digital ou documentos, é vista por alguns como um risco à privacidade e uma forma de controle excessivo. “O único jeito de realmente verificar a idade é exigir informações pessoais, o que compromete o anonimato”, comenta um usuário do Reddit.

Além disso, há alegações de que legislações assim podem ser usadas como ferramentas de poder, não uma medida genuína de proteção infantil. “Essas propostas parecem uma busca por controle mais do que uma preocupação real com o bem-estar das crianças”, afirma outro comentador.

Consequências e perspectivas

As ações judiciais e debates políticos indicam a complexidade do tema. Muitos especialistas destacam que o foco deveria estar na educação digital e no fortalecimento do papel dos pais, em vez de legislações que inviabilizam a privacidade. No entanto, a crescente evidência dos efeitos nocivos do uso precoce e excessivo de redes sociais faz com que a discussão continue acesa.

Enquanto isso, famílias e escolas enfrentam o desafio de educar crianças para o uso responsável da tecnologia, até que soluções mais equilibradas e respeitosas às liberdades individuais possam ser encontradas.

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