Brasil, 21 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Bispos brasileiros se mobilizam para o Dia de Oração e Jejum pela Paz

Cardeal Jaime Spengler convoca a Igreja no Brasil a se unir em oração e penitência pelo fim das guerras.

Em um apelo significativo, o cardeal arcebispo de Porto Alegre, Jaime Spengler, está exortando os bispos brasileiros a promover e incentivar o Dia de Oração e Jejum pela Paz. Com essas diretrizes, busca-se mobilizar a comunidade católica em um evento de intercessão e solidariedade no contexto atual de conflitos ao redor do mundo.

Convocação à unidade e fé

Em uma carta enviada ao episcopado brasileiro, Dom Jaime enfatiza a importância dessa colaboração, destacando a necessidade de que a Igreja em todo o Brasil acolha esse convite, que se origina da convocação do Papa Leão XIV. O cardeal solicitou que as comunidades paroquiais, congregações religiosas e movimentos eclesiais compartilhem amplamente essa iniciativa, para que o clamor pela paz ressoe unido no coração da Igreja global.

“Pedimos que este convite seja amplamente partilhado com nossas comunidades paroquiais, congregações religiosas, movimentos eclesiais, pastorais, de modo que o clamor pela paz se eleve unido ao coração da Igreja em todo o mundo.”

Essa mobilização para o Dia de Oração e Jejum pela Paz ocorre em um contexto em que a humanidade enfrenta conflitos e violência em diversas regiões, incluindo a Terra Santa e a Ucrânia. Esses eventos têm gerado sofrimento e necessidade urgente de restaurar a paz e a harmonia entre os povos.

O que está previsto para a celebração?

O cardeal Spengler sugere uma série de atividades que podem ser realizadas no dia de oração, como Celebrações Eucarísticas, momentos de oração comunitária e adoração ao Santíssimo Sacramento. Além disso, é incentivada a recitação do Santo Rosário, a realização de vias-sacras e outros gestos significativos de penitência e solidariedade que possam estimular a participação da comunidade.

“Confiemos nossa súplica à intercessão de Maria Rainha da Paz para que nos ajude a acolher o dom do perdão e nos conduza pelos caminhos da reconciliação e da fraternidade”, motivou Dom Jaime.

Essas propostas visam não apenas unificar a fé, mas também fortalecer os laços de solidariedade e humanidade em um momento em que a violência parece prevalecer em várias partes do mundo. Ao se engajar nessas práticas religiosas, a Igreja pretende não apenas buscar a paz, mas também fomentar um espírito de união entre os fiéis, promovendo a esperança em tempos difíceis.

O contexto da celebração

O Dia de Oração e Jejum pela Paz está marcado para coincidir com a data litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria Rainha. Esse dia é especial não apenas pela sua importância religiosa, mas também pela simbologia que carrega; Maria, invocada como Rainha da Paz, é vista como intercessora da humanidade ferida por guerras e conflitos. Dom Jaime recorda que a intercessão de Maria se faz necessária especialmente em contextos de intensa violência e sofrimento.

No seu discurso, o cardeal reafirma a necessidade de ressoar a solicitação do Papa Leão XIV, que clama pela paz e pela reconciliação, reafirmando a missão da Igreja em ser uma luz de esperança e compaixão para os necessitados. O envolvimento em ações de oração e reflexão se torna, portanto, uma maneira de os fiéis se conectarem não apenas com Deus, mas também uns com os outros, fomentando uma comunidade cristã solidificada e empática.

Os apelos à oração e à reflexão estão se expandindo em uma era digital, onde as famílias estão cada vez mais conectadas, e a capacidade de mobilizar uma ação coletiva e significativa é mais fácil do que nunca. As plataformas sociais e as ferramentas de comunicação evoluíram, permitindo que comunidades inteiras se reúnam em torno de um objetivo sagrado: a paz mundial.

Por fim, a mobilização para o Dia de Oração e Jejum pela Paz se apresenta como uma oportunidade única para que os católicos se tornem instrumentos de mudança, reflexões e ações concretas em prol da paz em um mundo que muitas vezes parece devastado pela violência e pela divisão. A esperança é que este chamado una a Igreja em torno de valores como amor, perdão e solidariedade, que são fundamentais para a construção de um futuro mais pacífico e harmonioso.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes