Brasil, 28 de agosto de 2025
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As semelhanças entre Trump e Marie Antoinette na ostentação presidencial

Construções extravagantes e gastos supérfluos marcam o governo Trump, despertando comparações com a rainha francesa durante a Revolução

Nos últimos meses, o estilo de liderança do ex-presidente Donald Trump tem sido alvo de críticas e piadas na internet, especialmente por suas recentes reformas na Casa Branca, que remetem à ostentação de Marie Antoinette. Enquanto a maioria dos americanos enfrenta crises financeiras, Trump investe milhões em reformas luxuosas, reforçando comparações com a monarca francesa do século XVIII.

O estilo de Trump e a ostentação no White House

Desde sua chegada ao poder, Trump promoveu mudanças visivelmente extravagantes na residência presidencial. Segundo imagens divulgadas, o interior do escritório oval foi repleto de detalhes dourados, incluindo molduras, cortinas e até um balcão de coquetel revestido de ouro. Essa decoração contrastou com o visual sob o mandato de Joe Biden, que manteve um perfil mais sóbrio e clássico.

Em maio, Trump anunciou uma expansão no White House, incluindo uma sala de baile de ouro e branca, avaliada em cerca de US$ 200 milhões. A própria porta de entrada foi trocada por uma versão mais luxuosa, enquanto o Rose Garden foi transformado em uma estrutura grandiosa, com paleta de cores que lembra o luxo excessivo de Versailles.

Comparações com Marie Antoinette e o simbolismo da ostentação

O comportamento de Trump ao investir em luxo e espaço opulento atraiu comparações diretas com Marie Antoinette, a rainha francesa símbolo do despudor real durante a revolução. Assim como ela, Trump exibe um estilo de vida extravagante, mesmo enquanto a população enfrenta dificuldades econômicas.

Segundo historiadores, Marie Antoinette é frequentemente atribuída à frase “Que comam cake” (que comam bolo), uma resposta que ela nunca teria realmente dito, diante da crise de fome na França. Contudo, a imagem de uma monarca distante das necessidades do povo permanece como símbolo da desconexão entre os governantes e os cidadãos, algo que muitos veem na postura de Trump.

Reações públicas e críticas nas redes sociais

A internet não perdoou as recentes obras de reforma, com usuários comparando a ostentação do ex-presidente às atitudes da monarca francesa. Uma publicação no Twitter, que já alcançou mais de 3 milhões de visualizações, afirmou: “Construindo um palácio enquanto metade do país sofre com a falta de saúde, moradia e alimento, é como ler sobre a França pré-Revolução”.

Outro usuário foi mais explícito: “Se você quer viver no palácio de Versalhes, tudo bem, mas não se surpreenda quando a população começar a buscar a guilhotina”. As críticas refletem um descontentamento geral com o que é visto como gastos desnecessários enquanto milhões de cidadãos vivem em condições precárias.

Despesas e promessas de combate ao desperdício

Apesar de prometer acabar com os gastos excessivos, o governo Trump continuou a investir em obras luxuosas na Casa Branca. Segundo uma reportagem do Wall Street Journal, o objetivo era reduzir despesas, mas o contrário aconteceu: recursos foram investidos em obras de luxo e reformas desnecessárias, enquanto cerca de 14 milhões de crianças enfrentam fome nos Estados Unidos.

Dados do Feeding America indicam que, em 2023, milhões de menores ainda vivem em insegurança alimentar, num cenário que muitos consideram uma contradição com os gastos na reforma da residência presidencial.

Perspectivas e críticas ao estilo de liderança

Especialistas afirmam que, enquanto Trump mostra uma postura de ostentação, os efeitos de suas políticas econômicas têm sido preocupantes para a maioria da população. As ações reforçam a percepção de um líder distante das necessidades do povão, similar ao que a história conta sobre Marie Antoinette.

Para o analista político João Silva, “a ostentação é uma mensagem de poder e desconexão com o eleitor, que enfrenta desafios diários de sobrevivência”. A repercussão pública indica que, assim como na França do século XVIII, o excesso de luxo pode antipatizar a opinião pública e alimentar o descontentamento social.

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