Brasil, 21 de agosto de 2025
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Trump anuncia os 5 homenageados do Kennedy Center deste ano e algumas escolhas surpreendem

Presidente Donald Trump revelou os cinco nomes que receberão o Kennedy Center Honors, incluindo artistas inesperados como Sylvester Stallone e Kiss.

O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (22) os cinco homenageados do Kennedy Center Honors de 2023, incluindo estrelas de diversos setores artísticos. Entre os escolhidos estão o cantor country George Strait, o ator Sylvester Stallone, a cantora Gloria Gaynor, a banda de rock Kiss, e o ator e cantor Michael Crawford. Algumas dessas escolhas causaram surpresa, gerando comentários na mídia e entre o público.

Escolhas controversas e o fresh look de Trump

Trump, que assumiu recentemente o cargo de presidente do Kennedy Center, declarou que a seleção foi feita por ele, com um índice de envolvimento de cerca de 98%. Ele justificou as escolhas afirmando que algumas personalidades mais “liberais” ou “despertas” foram descartadas, e que prefiria nomes considerados “great people”.

Segundo Trump, o centro de artes passará por uma renovação significativa, buscando elevar seu padrão de luxo, glamour e entretenimento. A instituição afirmou que os trabalhos de restauração do prédio visam recuperar sua grandiosidade e prestígio, além de destacar que o evento terá um papel simbólico na celebração do 250º aniversário dos Estados Unidos.

Polêmica e influências na narrativa do presidente

Desde sua primeira campanha, Trump já havia sinalizado interesse em influenciar as homenagens ao Kennedy Center, sugerindo nomes como Paul Anka, que chegou a cancelar uma apresentação prevista para sua posse, e Stallone, que foi mencionado recentemente como possível embaixador de Hollywood por Trump.

Durante sua gestão anterior, o republicano evitou participar das cerimônias em protesto a críticas de artistas que alegaram que o evento se desviava de sua essência cultural. Agora, como chefe do centro, Trump busca tocar o evento de perto, inclusive promovendo mudanças na diretoria e prometendo uma renovação completa do espaço.

Críticas e reações

A reação ao anúncio foi mista. Enquanto alguns elogiaram a diversidade de estilos e a vontade de revitalizar o centro, artistas famosos, como Cher e Lin-Manuel Miranda, pressionaram contra as tendências mais conservadoras e políticas do governo Trump. A jornalista Maria Shriver também condenou a ideia de renomear o centro em homenagem a Trump, qualificando o projeto como “insano”.

Apesar das críticas, Trump enfatizou que o centro será o “coração da cultura e das artes” no país e prometeu uma grande homenagem à história americana com o evento de 2024. Além disso, anunciou sua intenção de transformar o Kennedy Center na “joia da coroa” cultural dos Estados Unidos, com uma infraestrutura renovada e mais grandiosa.

Uma cerimônia de forte carga política

Historicamente, o Kennedy Center Honors é considerado um evento de reconhecimento à diversidade artística e conta com a presença de presidentes de ambos os partidos, independentemente de suas opiniões políticas. Entretanto, Trump aposta num evento mais alinhado às suas preferências e sinais de controle político direto, incluindo a possibilidade de alterar o nome do centro, atualmente homenageando John F. Kennedy.

A controvérsia reforça o acirramento do debate sobre cultura, política e poder nos Estados Unidos, onde o Kennedy Center representa uma importante plataforma de reconhecimento artístico há décadas. A cerimônia de 2023 promete refletir não só os talentos escolhidos, mas também os rumos políticos do país.

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