Brasil, 20 de agosto de 2025
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Pesquisa aponta que 48% dos brasileiros apoiam Lula contra tarifas dos EUA

A pesquisa revelou que Lula e o PT têm apoio significativo em meio ao embate tarifário com os EUA, com 48% da população a favor.

A recente pesquisa realizada pela Genial/Quaest trouxe à tona a opinião da população brasileira sobre a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em meio à disputa tarifária entre Brasil e Estados Unidos. Com tarifas de 50% impostas sobre produtos nacionais, o cenário político e econômico do Brasil se tornou um tema de intenso debate. O levantamento revelou que quase metade dos entrevistados (48%) acredita que Lula e o PT estão lidando corretamente com a situação, enquanto apenas 28% veem Jair Bolsonaro e seus aliados como os mais competentes para enfrentar a crise.

A visão da população sobre a atuação de Lula e Bolsonaro

Em comparação com a pesquisa anterior, a percepção sobre o presidente Lula melhorou em quatro pontos percentuais. No levantamento anterior, 44% dos entrevistados achavam que o governo petista estava tomando as decisões mais adequadas. Em contrapartida, a aprovação dos bolsonaristas caiu um pouco, de 29% para 28%, conforme os dados mais recentes.

Os brasileiros se mostram divididos quanto à motivação por trás das ações de Lula. Quarenta e um por cento acreditam que ele está se aproveitando da situação para promover a si mesmo, enquanto 49% defendem que o presidente está, de fato, atuando em defesa dos interesses do país. Isso reflete um cenário onde a figura de Lula ainda é polarizadora, mas que vem conquistando confiança de 44% da população no que diz respeito ao seu desempenho no enfrentamento da crise atual.

Eduardo Bolsonaro e o impacto das tarifas

Outra figura em destaque nessa história é o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos. Os dados mostram que 69% dos brasileiros consideram que ele está defendendo mais os interesses pessoais e da sua família do que os do Brasil. Além disso, ambos Bolsonaro e seu filho apresentam níveis similares de aprovação no combate à crise, com apenas 24% dos entrevistados avaliando seu desempenho como positivo.

A população ainda demonstra preocupação quanto ao impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Uma maioria significativa (77%) acredita que a alta dos impostos afetará negativamente os brasileiros, especialmente em relação ao aumento dos preços dos alimentos, preocupando 64% dos entrevistados.

A opinião sobre as medidas de Donald Trump

Em relação à postura do presidente dos EUA, Donald Trump, a pesquisa revelou resultados interessantes. Setenta e um por cento dos entrevistados consideram que Trump está errado ao impor taxas contra o Brasil, acreditando que isso é parte de uma perseguição a Jair Bolsonaro. Somente 21% defendem as tarifas como uma ação correta, enquanto 51% veem a imposição das tarifas como uma defesa de interesses pessoais por parte de Trump.

O futuro das negociações Brasil-EUA

Quando o assunto é a continuidade das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, as opiniões se mostram também divididas. O levantamento revelou que 67% dos entrevistados acreditam que o Brasil deve buscar negociações com os Estados Unidos, enquanto 28% defendem uma reação por parte do Brasil, sugerindo a imposição de tarifas sobre produtos americanos. Questionados sobre as possibilidades de sucesso nas negociações, 48% confiam na habilidade de Lula em chegar a um acordo, enquanto 45% são céticos quanto à eficácia dessas tratativas.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa realizada pela Genial/Quaest abrangeu 12.150 entrevistas presenciais com brasileiros a partir de 16 anos. As entrevistas foram feitas entre os dias 13 e 17 de agosto, em oito estados brasileiros que representam 66% do eleitorado nacional. A margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais e seu nível de confiança é de 95%.

Esses resultados evidenciam um contexto político tenso e delineiam como a população brasileira percebe a administração atual em meio a desafios econômicos e relações internacionais complexas. Seguir de perto essa evolução será crucial para entender os desdobramentos políticos e sociais nos próximos meses.

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