No último domingo, John Oliver, apresentador do programa “Last Week Tonight”, não poupou críticas à recente tentativa de Donald Trump de reforçar sua imagem de líder rígido, ao mover a ativação da Guarda Nacional em Washington, D.C., e assumir o controle da polícia local. Segundo Oliver, a ação, que foi justificada pelo presidente como uma medida contra “sangue, caos e miséria”, é, na verdade, uma jogada de marketing para parecer mais forte, apesar do cenário de queda nos índices de criminalidade na cidade.
Críticas duras às estratégias de Trump
Oliver explicou que a movimentação de Trump, que ocorreu após a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, é uma tentativa evidente de reforçar sua imagem de durão, mesmo com vínculos e associações problemáticas, como as ligações com Jeffrey Epstein, o capitólio e Vladimir Putin. “Ficou claro que tudo isso é uma jogada para elevar sua persona de homem forte perante sua base, mas é difícil enganar alguém quando se tem o histórico dele”, afirmou o apresentador.
lacunas na narrativa do presidente
Durante sua análise, Oliver destacou que, apesar dos esforços, Trump enfrenta dificuldades em convencer o público de sua autoridade, sobretudo considerando sua relação com figuras controversas e seu eleitoral envolvimento com casos como o da invasão ao Capitólio. “Ele foi amigo de um traficante de crianças, foi responsável por esse caos e, na última sexta-feira, foi derrotado por um líder russo, tentando persuadir os americanos de que está protegendo o país”, criticou.
“Make America Healthy Again” e outros disparates
O apresentador também criticou o slogan adotado por Trump, “Make America Healthy Again”, que, na sua visão, evidencia o desalinho entre as ações do ex-presidente e a promoção de sua imagem de força. Oliver questionou a coerência dessa narrativa e reforçou que a tentativa de parecer durão é “uma estratégia fracassada que revela a verdadeira face de Trump”.
O comentário de Oliver faz parte de uma análise mais ampla sobre a gestão de Trump, marcada por ações simbolicamente carregadas, mas muitas vezes desconectadas da realidade dos Estados Unidos. A abordagem irônica do comediante reforça o sentimento de que a postura de Trump, muitas vezes, mais serve a interesses de autopromoção do que a uma verdadeira preocupação com a segurança nacional.
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