Brasil, 21 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Críticas de trabalhadores de saúde pública a RFK Jr. após ataque ao CDC

Mais de 750 profissionais de saúde pública pedem que RFK Jr. pare de divulgar informações incorretas e garantam segurança após ataque ao CDC.

Mais de 750 profissionais de saúde pública enviaram uma carta ao Secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., nesta quarta-feira (4), pedindo que ele “pare de espalhar informações incorretas sobre saúde” e assegure a segurança dos funcionários, após um ataque ao CDC em Atlanta no dia 8 de agosto.

Críticas e preocupações dos profissionais de saúde pública

Assinada por atuais e ex-funcionários do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), CDC e Instituto Nacional de Saúde, a carta afirmou que o ataque ao CDC “não foi aleatório”, ocorrendo em um momento de crescimento da desconfiança pública nas instituições, impulsionada por discursos politizados que transformaram especialistas em alvos de vilanização.

“Quando uma agência federal de saúde é atacada, a saúde dos EUA também está ameaçada”, dizia o texto, que reforçou a importância do CDC como liderança na defesa contra ameaças à saúde no país. Os profissionais alertaram ainda que, quando o efetivo federal não se sente seguro, a segurança do país fica comprometida.

Acusações contra RFK Jr. e suas declarações

Os trabalhadores de saúde criticaram Kennedy, conhecido por suas posições céticas em relação às vacinas, de se mostrar “responsável por minar a infraestrutura de saúde pública dos EUA e colocar a nação em risco”. Segundo a carta, Kennedy tem feito declarações de que as vacinas de RNA mensageiro “falham na proteção contra infecções respiratórias, como a COVID-19”, embora haja anos de estudos que evidenciam a segurança e eficácia da imunização.

Além disso, a carta destacou a decisão de Kennedy de encerrar o desenvolvimento de vacinas de RNA e remover especialistas de um comitê consultivo crucial para imunizações. Os profissionais também citaram declarações como a de Kennedy, que afirmou que há uma “purgatória de corrupção no CDC”, o que, na visão deles, mina a confiança pública na agência.

Resposta do HHS e homenagem às vítimas

O HHS declarou que Kennedy “apóia firmemente os funcionários do CDC, garantindo sua segurança e bem-estar”. A pasta também ressaltou que, após o ataque, Kennedy viajou até Atlanta e elogiou o CDC como “uma estrela brilhante” na saúde mundial.

A entidade acrescentou que, sob o governo Trump e com Kennedy na liderança, o HHS está cumprindo sua missão de tornar a América mais saudável, rejeitando qualquer ligação entre as reformas de saúde pública e o ataque, que foi protagonizado por Patrick Joseph White, um homem que acreditava que a vacina contra a COVID-19 era responsável por seus problemas de saúde. White morreu no local, vítima de um disparo autoinfligido.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes