Brasil, 20 de agosto de 2025
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Cidades inteligentes na China: o monitoramento total e as implicações para você

Câmeras, superaplicativos e robôs: conheça o avanço das cidades inteligentes na China e seus efeitos na privacidade dos cidadãos

As cidades brasileiras estão cada vez mais conectadas, mas na China, essa evolução chega a um outro nível, com o uso massivo de câmeras de vigilância, superaplicativos e robôs para monitorar a população. Esse modelo de urbanismo inteligente busca otimizar o controle e a segurança, mas levanta questionamentos importantes sobre privacidade e liberdade individual.

Cidades inteligentes na China: vigilância e tecnologia de ponta

Na China, o desenvolvimento de cidades inteligentes é impulsionado pelo governo e por grandes empresas tecnológicas, que implantam redes extensas de câmeras de vigilância equipadas com reconhecimento facial. Essas câmeras monitoram desde ruas públicas até ambientes internos, criando uma malha de fiscalização quase total.

Além disso, o uso de superaplicativos, como o WeChat, permite que o Estado acompanhe o deslocamento, o consumo e até o comportamento social dos cidadãos em tempo real. Robôs de segurança e drones também estão presentes em diversas áreas urbanas, reforçando a presença tecnológica no cotidiano.

Implicações na privacidade e nos direitos dos cidadãos

Embora a tecnologia traga benefícios, como maior segurança e gestão eficiente de recursos urbanos, ela também apresenta riscos de violação da privacidade. Especialistas alertam para a possibilidade de o Estado limitar liberdades individuais ao manter um monitoramento constante.

Para a sociedade chinesa, o controle rigoroso é, muitas vezes, justificado por argumentos de segurança pública e combate ao crime. No entanto, críticos questionam se os benefícios compensam a perda de autonomia e privacidade dos moradores dessas cidades.

O impacto no cotidiano e na liberdade individual

O uso intensivo de dados pessoais constitui uma nova realidade, onde as pessoas podem ser punidas por comportamentos considerados inadequados sem sequer perceberem. Além disso, o sistema de pontuação social, já em funcionamento em algumas regiões, avalia o comportamento dos indivíduos e pode limitar suas opções de viagem, compras e acessos sociais.

Especialistas afirmam que essa vigilância total pode criar uma cultura de medo e autocensura, prejudicando a liberdade de expressão e de manifestação.

Perspectivas e desafios futuros

Embora cidades inteligentes se apresentem como o futuro da urbanização, o modelo chinês evidencia os limites dessa evolução tecnológica. O desafio será equilibrar os benefícios do monitoramento com a proteção dos direitos civis, evitando um Estado de vigilância excessiva.

Analistas sugerem que a experiência chinesa serve de alerta para outros países que também desejam modernizar suas cidades, lembrando da importância de preservar a privacidade e a liberdade enquanto se adota a tecnologia.

Para saber mais sobre o tema e as discussões em torno da privacidade digital, acesse o artigo completo na Globo.

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