Brasil, 19 de agosto de 2025
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Ministra Simone Tebet defende revisão de gastos como responsabilidade do governo

Simone Tebet afirma que a revisão de gastos não é nefasta e deve ser uma prioridade para gastar bem os recursos públicos

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (19/8) que o Brasil não deve associar a revisão de gastos a algo “nefasto”. Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, ela destacou que falar de revisão de despesas públicas é cuidar bem do dinheiro do povo brasileiro.

Responsabilidade compartilhada na revisão de gastos

Questionada sobre os instrumentos disponíveis para cortar despesas, Tebet ressaltou que essa ação já ocorre desde o início do governo do presidente Lula, com apoio do Congresso Nacional. “A revisão dos gastos públicos é uma responsabilidade compartilhada entre Executivo e Legislativo”, afirmou ela, reforçando que esse é um esforço conjunto.

Corte de gastos: medidas e limites

A ministra citou o corte linear de 10% nos subsídios fiscais como “um ponto de partida, não de chegada”. Ela declarou que essa medida, embora insuficiente por si só, é uma iniciativa concreta do governo para revisar despesas de forma emergencial. “Ao invés de falarmos de revisão de gastos que estão previstos na Constituição, já iniciamos com o corte nas medidas infraconstitucionais”, explicou.

Tebet destacou que, a partir de 2026, será necessário aprofundar essa revisão. “É preciso analisar os números a partir de 2026 e fazer o dever de casa, não só na horizontalidade”, afirmou. Ela também defendeu um corte vertical das despesas, incluindo benefícios considerados essenciais, como o Super Simples, sem a intenção de eliminá-los.

Perspectivas para o aprimoramento da gestão de recursos públicos

A ministra pontuou que o processo de revisão de gastos deve avançar de forma gradual e estruturada, com foco na eficiência e na responsabilidade fiscal. “Queremos gastar bem mesmo com recursos limitados. É uma questão de gestão inteligente e responsabilidade compartilhada”, afirmou.

Segundo Tebet, o esforço deve envolver uma análise profunda dos números e uma reformulação de estratégias de corte e otimização de despesas, especialmente a partir de 2026, para garantir a sustentabilidade das contas públicas.

Para saber mais sobre as propostas e o andamento das revisões de gastos, acesse a fonte original.

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