Brasil, 20 de agosto de 2025
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Menino de 7 anos empina moto em Sertãozinho e gera polêmica

Um menino de 7 anos faz manobras perigosas em motocicleta e gera preocupação em Sertãozinho, SP, com vídeos que viralizam nas redes sociais.

Em Sertãozinho, interior de São Paulo, um perfil na rede social que já acumula mais de 500 mil seguidores tem atraído a atenção do público ao divulgar vídeos de um menino de apenas 7 anos realizando manobras arriscadas em uma motocicleta de pequeno porte. As imagens, que mostram o garoto em diversas situações perigosas, têm gerado debates sobre a segurança infantil e a responsabilidade dos adultos em relação à proteção das crianças.

A origem dos vídeos e a polêmica envolvida

Conforme descrito nas postagens, o pai da criança é quem estaria por trás da divulgação do conteúdo. Ao tomar conhecimento do caso, o Conselho Tutelar local usou os meios de comunicação, incluindo uma reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, para informar que seriam tomadas medidas para identificar a criança e seus responsáveis. O objetivo é assegurar a proteção e o bem-estar do menor, conforme as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Embora a situação gerasse repercussão nas redes sociais, a Polícia Civil de Sertãozinho, até o momento, não havia recebido nenhuma denúncia formal sobre as imagens. A reportagem que acompanhou a história não conseguiu localizar o pai da criança para obter um esclarecimento a respeito da situação.

Manobras perigosas nas ruas da cidade

Nos vídeos que circulam na internet, o menino aparece realizando manobras arriscadas em diferentes ruas de Sertãozinho, principalmente em locais com grande movimentação de veículos. As gravações incluem cenas em avenidas conhecidas da cidade, como a Avenida Alessio Mazer e a Avenida Eduardo Toniello, que se torna um cenário ainda mais preocupante por estar localizada nas proximidades de uma delegacia. Em algumas publicações, o menino também é visto dando carona a outra criança e aguardando que guardas deixem a área para poder continuar as exibições em sua moto.

A resposta das autoridades e preocupações sobre segurança

O Conselho Tutelar, ao identificar os locais onde as manobras ocorrem, ressaltou a intenção de agir de forma a encontrar a criança e seus responsáveis. O conselheiro tutelar, Maxwell Marques, expressou sua preocupação: “Através desses vídeos vamos tentar ver se conseguimos localizar outros locais e, assim, encontrar essa criança. Precisamos entender melhor por que ele está tendo tanta liberdade em ruas tão movimentadas”, disse.

Esse tipo de situação levanta questões sobre a exploração e a segurança das crianças, especialmente em ambientes onde a integridade física pode estar em risco. A prática de empinar motos, além de ser ilegal, tem o potencial de causar acidentes que podem resultar em ferimentos graves tanto para o praticante quanto para terceiros.

A crescente influência nas redes sociais

Esta não é a primeira vez que casos semelhantes chamam a atenção em São Paulo. Recentemente, um menino de 10 anos também foi flagrado empinando uma moto em Ribeirão Preto, levando a repercussões semelhantes acerca da exploração da imagem de crianças nas redes sociais. O conselho tutelar da cidade também se pronunciou, alertando para a possibilidade de exploração de trabalho infantil nesses contextos.

À medida que as redes sociais continuam a influenciar as atividades de jovens, a necessidade de medidas de proteção e supervisão por parte dos responsáveis se torna ainda mais evidente. Os casos da criança em Sertãozinho e do menino em Ribeirão Preto ressaltam a importância de discutir os limites do que é aceitável e seguro para as crianças na era digital.

Conclusão

O caso do menino de 7 anos em Sertãozinho levanta uma série de questionamentos sobre responsabilidade paterna, segurança infantil e o papel das redes sociais na propagação de comportamentos de risco. A expectativa é que as autoridades locais consigam agir rapidamente para garantir a proteção do menor, além de fomentar um debate mais amplo sobre a segurança das crianças nas redes sociais.

Visitas a perfis e páginas que promovem conteúdo potencialmente perigoso não devem ser feitas sem cuidado, e sempre é prudente que a sociedade se mobilize para discutir e promover o bem-estar das crianças em todas as suas formas.

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