Brasil, 19 de agosto de 2025
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Laverne Cox defende seu relacionamento com policial MAGA após críticas

Atriz e ativista relata sua relação de quatro anos com policial republicano, enfrentando críticas por diferenças políticas e crenças

A atriz e ativista Laverne Cox revelou que manteve um relacionamento de quatro anos com um policial de Nova York que é votante do movimento MAGA, despertando reações mistas nas redes sociais. A artista, conhecida por sua luta pelos direitos trans, abordou o tema durante uma apresentação em Nova York, tentando esclarecer sua postura diante das críticas.

Relacionamento com policial MAGA e seu impacto nas redes sociais

No vídeo, Cox contou que conheceu o ex-namorado no auge da pandemia, há cinco anos, quando ele tinha 26 anos e ela, 48. Ela descreveu-o como um homem de cabelo loiro, olhos azuis e eleitor do movimento conservador pro-Trump, e afirmou que, apesar das diferenças políticas, o relacionamento era baseado no amor e em valores pessoais.

“Apeguei-me a ele por quem ele é como pessoa, seu coração e qualidades, não pela política”, declarou Cox. Ela também destacou que, durante toda a relação, tentou manter um diálogo de respeito e empatia, mesmo discordando de suas opiniões eleitorais.

Reações e resposta às críticas públicas

Após suas declarações em vídeo, muitas pessoas criticaram Cox nas redes sociais, acusando-a de traição e de desrespeito às suas próprias convicções e comunidade. Em resposta, Cox usou o Instagram para se defender, destacando que ela não adotou as posições políticas do ex-namorado e que seu relacionamento não representava uma aceitação da ideologia dele.

“Fascismo não é compatível com meus valores. Sou anti-fascista e desafiei-o com amor, empatia e fatos”, explicou Cox. Ela reforçou que a relação ocorreu antes do atual momento político mais polarizado, e que ela acredita na individualidade e na complexidade das pessoas, mesmo aquelas com posições diferentes.

Visão de Cox sobre política e dignidade humana

A atriz também esclareceu que sua postura política é de independência, tendo se registrado como democrata apenas em 2020 para votar em Bernie Sanders. Ela enfatizou que, apesar do ex-namorado ter votado em Trump, não o considerava uma pessoa de má índole, mas sim alguém com diferentes perspectivas.

“Meu ex-namorado não me desumanizou. Ele votou em Trump, mas isso não o define como ser humano”, afirmou Cox. Ela frisou que, apesar das diferenças, a relação em grande parte não envolvia questões de identidade trans, evitando conflitos sobre política e direitos LGBTQ+.

Perspectivas futuras e contexto atual

Apesar de terem terminado o relacionamento, Cox destacou que o episódio serve também para refletir sobre os desafios de dialogar com quem pensa diferente, especialmente em um momento de intensificação do debate político no Brasil e no mundo. Ela reforçou a importância de manter o respeito e o amor, mesmo entre pessoas com pontos de vista opostos.

A conversa completa pode ser assistida nas redes sociais de Cox, onde ela compartilhou o vídeo de quase 55 minutos detalhando sua experiência e visão sobre o tema.

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