Brasil, 19 de agosto de 2025
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Jillian Michaels tem meltdown ao defender brancos em debate sobre história na CNN

A coach de fitness e apoiadora de Donald Trump, Jillian Michaels, protagonizou um forte momento de tensão nesta quarta-feira durante participação no programa CNN NewsNight. A discussão aconteceu em meio a debates sobre a tentativa do governo de reescrever a história dos Estados Unidos, especialmente no que diz respeito à escravidão e à cultura americana.

Conflito durante debate sobre mudanças no Museu Smithsonian

Michaels esteve no painel ao lado do comentarista conservador Scott Jennings, do deputado Ritchie Torres (D-N.Y.), da estrategista Julie Roginsky e do analista jurídico Elie Honig. A conversa tomou um rumo acalorado quando Roginsky criticou as ações do governo Trump na tentativa de alterar narrativas culturais e históricas, incluindo mudanças em exposições do Smithsonian.

Ao ser questionada por Michaels sobre os displays históricos, Roginsky afirmou que o governo tenta “mudar a cultura” e revisa fatos para agradar sua base eleitoral, os apoiadores do movimento MAGA. Michaels, então, questionou se os dados sobre a escravidão mostrados na discussão eram corretos.

Declarações polêmicas e confronto direto

“Você já olhou esses dados? A escravidão foi uma coisa horrenda que devemos discutir”, disse Roginsky, antes de Michaels interromper. A conversa logo virou um debate de vários interlocutores falando ao mesmo tempo, enquanto Michaels afirmou que apenas “menos de 2% de brancos americanos possuíam escravos”, citando uma estatística contestada.

“Mas era um sistema de supremacia branca,” rebateu Torres, destacando que a escravidão foi uma “instituição de opressão racial” no país. Michaels tentou expandir sua argumentação, lembrando que a escravidão é uma prática antiga e que não se trata apenas de uma questão racial. Phillip, um dos participantes, reagiu surpresa: “Você acha que ela está dizendo que quem era beneficiário da escravidão foi só os brancos?”

“Não, mas não é verdade que tudo seja ‘brancos maus’”, afirmou Michaels, ressaltando que a narrativa de vitimização deve ser equilibrada. Durante a discussão, ela também criticou o Museu Smithsonian, alegando que, ao entrar na instituição, o visitante vê uma bandeira LGBTQ+ na entrada, o que ela considerou uma prioridade de agenda política.

Controvérsia sobre representação LGBT e exposições de gênero

Michaels, que é casada com uma mulher, também criticou uma exposição relacionada a testes de gênero no esporte. O apresentador Phillip tentou interrompê-la, dizendo: “Não temos tempo para discutir todos esses pontos”.

A postura de Michaels gerou reações diversas nas redes sociais, onde muitos a acusaram de minimizar a história da escravidão e de promover uma narrativa favorável aos privilégios brancos. Outros defendem sua liberdade de expressão em debates polêmicos sobre cultura e história.

Repercussão e contexto político

O episódio faz parte de um debate mais amplo sobre o que deve ser ensinado nas escolas e exibido em museus históricos nos Estados Unidos. A gestão atual do Smithsonian tem sido alvo de críticas por tentar integrar visões mais inclusivas, o que, segundo alguns, ameaça a narrativa tradicional da história americana.

Pessoas de diferentes espectros políticos continuam discutindo os limites da liberdade de expressão e a preservação da história frente às tentativas de regravação cultural. A postura de Michaels reflete uma parcela da opinião pública que rejeita mudanças feitas por governos atuais e busca preservar uma versão da história considerada por eles como tradicional.

Este artigo originalmente foi publicado no HuffPost.

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