Brasil, 20 de outubro de 2025
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Jillian Michaels protagoniza meltdown ao defender pontos controversos sobre a escravidão

Celebridade apoiadora de Trump e ex-treinadora do Biggest Loser se descontrole em debate na CNN ao falar sobre história e cultura americana

A ex-repórter do programa Biggest Loser e defensora aberta de Donald Trump, Jillian Michaels, protagonizou uma intensa reação durante uma participação no programa CNN NewsNight nesta quarta-feira (17). Ela se chocou ao defender pontos de vista ligados à história da escravidão e às mudanças culturais promovidas pelo governo Trump, gerando uma discussão acalorada com outros convidados.

Debate esquenta ao discutir a revisão da história americana

No painel, Michaels participou ao lado do comentarista conservador Scott Jennings, do deputado Ritchie Torres (D-N.Y.), da estrategista Julie Roginsky e do analista jurídico Elie Honig, debatendo a nomeação de celebridades pelo presidente para honrarias no Kennedy Center. O clima ficou tenso quando Roginsky criticou as ações do governo Trump na reinterpretação do que ela denominou como tentativa de “mudar a cultura” e reescrever a história, de modo a não ofender a base do movimento MAGA.

Confronto sobre o papel dos brancos na escravidão

Durante a discussão, Michaels questionou Roginsky sobre o tema da escravidão. “Você já olhou para alguns dos itens lá na Smithsonian? Porque sim, a escravidão foi uma coisa ruim e precisamos falar sobre isso,” afirmou Roginsky, antes de Michaels interromper. A apoiadora de Trump, então, virou-se para Ritchie Torres e questionou: “Você percebe que menos de 2% dos brancos americanos possuíam escravos?” — uma cifra contestada, mas citada por Michaels.

Torres respondeu com calma, destacando que, independentemente do número, “foi um sistema de supremacia branca”. A conversa acabou se dando em meio a muitos cortes e sobreposições, quando Michaels afirmou que a escravidão existe há milhares de anos, tentando argumentar que a questão racial na história dos EUA não pode ser reduzida a uma narrativa simplista de “brancos maus”.

Polêmica sobre Exposições e Cultura Inclusiva

Outro ponto de atrito foi a crítica de Michaels às exposições do Smithsonian, que ela apontou como “exibir a bandeira gay na entrada”. Casada com uma mulher, Michaels também questionou outros aspectos culturais presentes nas instituições, incluindo uma mostra sobre testes de gênero no esporte, enquanto Phillip tentou limitar o debate ao afirmar: “Não temos tempo para discutir tudo isso”.

A controvérsia revela o embate entre grupos que defendem uma narrativa mais inclusiva e crítica da história americana, e aqueles que defendem a manutenção de versões tradicionais e conservadoras, alinhadas às políticas do atual governo.

Repercussões e impacto na audiência

A discussão foi amplamente compartilhada nas redes sociais, onde o comportamento explosivo de Michaels foi alvo de análises e reações diversas, com apoiadores elogiando sua defesa de pontos polêmicos e opositores criticando a ausência de uma abordagem mais conciliadora e factual. Especialistas afirmam que o episódio reflete o clima polarizado que domina o debate cultural e político nos Estados Unidos atualmente.

Para entender mais sobre o debate sobre a história e cultura no país, consulte o artigo do HuffPost que detalha as disputas envolvendo a curadoria do Smithsonian e as tentativas de reescrever a narrativa histórica.

Este episódio evidencia como figuras públicas, mesmo aquelas associadas a causas conservadoras, podem se envolver em conflitos acalorados ao defender posições polarizadoras numa sociedade cada vez mais dividida.

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