A Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou nesta segunda-feira (19) a resposta do governo dos Estados Unidos à ação do Brasil contra as tarifas aplicadas por Washington. Os Estados Unidos aceitaram o pedido de consultas feito pelo Brasil, mas afirmaram que algumas medidas tarifárias não estão sujeitas à revisão na OMC por serem consideradas temas de segurança nacional.
Resposta dos EUA à ação do Brasil na OMC
De acordo com o documento divulgado pela OMC, a resposta americana não especifica quais ações poderão ser negociadas ou revisadas, limitando-se a alegar a proteção de interesses de segurança nacional. Segundo o texto, algumas tarifas impostas por Washington não podem ser questionadas na OMC devido a essa justificativa.
“Algumas medidas tarifárias dos EUA são consideradas de segurança nacional, o que limita a possibilidade de revisão ou negociação na Organização Mundial do Comércio”, afirmou a resposta norte-americana, sem detalhar quais tarifas específicas se enquadram nesse critério.
Impasse nas negociações comerciais
O Brasil argumenta que as tarifas impostas pelos Estados Unidos violam as regras da OMC e prejudicam o comércio bilateral. A representação brasileira na organização declarou que espera que a questão seja resolvida de maneira equilibrada e respeitando os acordos internacionais.
Por sua vez, analistas avaliam que a resposta dos EUA indica uma posição firme, dificultando uma resolução rápida do conflito comercial. A disputa reforça o ambiente de tensão nas relações comerciais entre os dois países.
Próximos passos na disputa
A previsão é de que o processo de negociações na OMC continue, com discussões sobre as medidas tarifárias e suas justificativas. Enquanto isso, o Brasil mantém a intenção de recorrer a mecanismos internacionais para contestar as tarifas americanas.
A resposta da OMC reforça a complexidade do conflito, que envolve questões de segurança nacional e direitos comerciais. Ambas as partes deverão buscar um entendimento que respeite as normas internacionais e minimize os impactos econômicos.
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