Brasil, 21 de agosto de 2025
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Dólar sobe e Ibovespa abre em alta impulsionado por cenário internacional

Investidores monitoram encontro entre Trump e Zelensky, além de sinais de diálogo entre Rússia e Ucrânia, influenciando os mercados.

O dólar iniciou esta terça-feira (19) em alta, reagindo ao contexto internacional vivido após o encontro entre o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Na véspera, o mercado ficou atento ao diálogo realizado na Casa Branca, que abordou a proteção da Ucrânia contra futuras investidas russas. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abriu às 10h em alta de 0,72%, impulsionado por esses fatores globais.

Cenário internacional e movimentações do mercado financeiro

O encontro entre Trump e Zelensky marcou uma diferença significativa do episódio anterior, quando houve um bate-boca entre ambos diante da imprensa global. Agora, prevaleceu uma expectativa de continuidade na cooperação militar e diplomática. Além disso, sinais de que a Rússia está aberta a negociações de paz com a Ucrânia influenciam o otimismo dos investidores.

Nesta manhã, o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou que “a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir o processo de paz na Ucrânia”, indicando uma possível disposição ao diálogo. Este movimento foi interpretado como uma melhora no clima diplomático, o que impacta positivamente os mercados globais.

Mercado americano e dados econômicos

Nos Estados Unidos, investidores acompanham o pronunciamento de Michelle W. Bowman, membro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que discorre sobre as perspectivas econômicas do Federal Reserve (Fed). Ainda na pauta, estão previstos dados sobre construção residencial e estoques semanais de petróleo, que podem influenciar o câmbio e as ações americanas.

Impacto no Brasil

O mercado interno permanece atento ao envio, nesta segunda-feira, de um documento do governo brasileiro à Justiça dos EUA, respondendo às investigações comerciais abertas em julho pelo governo Trump. A resposta, elaborada por diplomatas do Itamaraty, defenderá medidas do Brasil contra o desmatamento e argumentará que o PIX não prejudica empresas estrangeiras.

Repercussões no cenário local

O dólar encerrou a semana passada com alta acumulada de 0,68%, chegando ao fim do período em R$ 5,60, enquanto o Ibovespa teve uma valorização semanal de 0,72% e acumula ganho de 14,17% no ano, fechando em 105.000 pontos. O mercado também aguarda os balanços trimestrais das empresas listadas na bolsa, que devem influenciar o desempenho dos ativos nacionais.

Perspectivas econômicas e previsão de inflação

O boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, apontou uma redução na estimativa de inflação de 2025, para 4,95%, emergindo um movimento positivo, influenciado pelas medidas de Trump e pelo cenário global mais favorável. A projeção do PIB de 2025 permanece em 2,21% e a taxa de câmbio prevista é de R$ 5,60 ao final do próximo ano.

O índice de atividade econômica IBC-Br, que serve como anteparo do PIB, cresceu 0,3% no segundo trimestre, sinalizando desaceleração após uma alta de 1,5% no primeiro trimestre.

Mercados globais e cenário internacional

Na Europa, as Bolsas apresentaram movimentos mistos, com Lisboa e Londres em alta, enquanto Paris, Frankfurt e Madri recuaram. Na Ásia, a China liderou os ganhos, com o índice de Xangai atingindo sua maior marca desde 2015, impulsionado pela recuperação das tensões comerciais e maior liquidez nas instituições financeiras.

*Com informações da agência Reuters

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