Você já pensou no destino dos bezerros machos nas fazendas de gado leiteiro? Geralmente, eles são descartados, vendidos ou doados. Para mudar esse cenário, criadores passaram a apostar na produção integrada de leite e carne, uma estratégia conhecida como “beef on dairy”.
Raças e diferenças na criação de leite e carne
As raças típicas de gado leiteiro, como a Holandesa, não apresentam boa musculatura para a produção de carne. Assim, os produtores que desejam diversificar investem na inseminação de algumas vacas com raças de carne de qualidade, como a Aberdeen Angus. Essa técnica ajuda a obter uma carne com mais marmoreio, gordura entre as fibras que garante sabor e maciez.
A produção conjunta visa também a selecionar vacas com alta produtividade leiteira, direcionando as demais para a reprodução de gado de corte. Segundo especialistas, essa mistura de raças pode aprimorar o sabor e a textura da carne produzida na propriedade.
Alimentação e manejo dos animais
As novilhas de leite são alimentadas com forrageiras e leite enriquecido com gordura e proteína, o que fortalece a imunidade. Em contrapartida, os animais destinados à carne precisam de uma dieta mais energética, focada no desenvolvimento de músculo, gordura e maior peso para o abate.
Projeto inovador no Brasil
Um projeto pioneiro no Brasil tem reunido na mesma propriedade gado de leite e de corte, promovendo uma produção mais sustentável e eficiente. Essa iniciativa busca garantir o destino dos bezerros machos, ampliando as possibilidades de renda dos produtores.
Perspectivas e desafios
Especialistas afirmam que a diversificação pode gerar uma carne de melhor qualidade, atrair novos mercados e reduzir o desperdício de bezerros machos. O sucesso do modelo depende de ajustes na alimentação, manejo e genética do gado.
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