Brasil, 20 de agosto de 2025
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Casos de crime verdadeiro que perturbam e deixam você na dúvida

Histórias reais de mistérios complexos, assassinatos cruéis e reviravoltas que provocam reflexão e suspense intenso

No universo do crime verdadeiro, algumas narrativas se destacam por suas reviravoltas imprevisíveis e detalhes assustadores, que fazem qualquer um pausar a rotina por um fim de semana. De homicídios brutais a desaparecimentos inexplicáveis, esses casos permanecem envoltos em mistério, com vítimas e criminosos que desafiam a lógica e a justiça.

O enredo assustador do au pair, o amante secreto e a tragédia familiar

No suburbio de Washington, D.C., um caso chamou atenção por sua mistura de paixão, traição e violência. Em fevereiro de 2023, a policial Juliana Peres Magalhaes se envolveu em um crime que resultou na morte brutal de Christine Banfield, esposa do agente do IRS Brendan Banfield. A jovem, de 24 anos, foi acusada de matar a patroa após um episódio complexo envolvendo uma relação amorosa com o marido e uma mensagem enviada através de um site de fetiches sexuais, que supostamente atraíram o criminoso ao imóvel. Brendan disparou duas vezes — uma com sua arma oficial e outra ao usar uma pistola de seu arsenal particular — em Joseph Ryan, o estranho morto na cena.

Os desdobramentos do caso não param por aí: a própria Peres Magalhaes revelou que, sob instruções de Brendan, ela teria atirado na vítima, e ela se declarou culpada de homicídio culposo. Ambos enfrentam penas de até 10 anos de prisão, enquanto Brendan, que foi indiciado por homicídio qualificado, pode receber prisão perpétua. O julgamento está marcado para dezembro, após o julgamento de Brendan em outubro, trazendo à tona a complexidade de um crime que mistura paixão, manipulação e possíveis evidências de crime premeditado. Saiba mais em WUSA9.

O mistério de Asha, a menina desaparecida há mais de duas décadas

Em 2000, Asha Degree, uma menina de apenas 9 anos, sumiu de sua casa na Carolina do Norte sob circunstâncias enigmáticas. Apesar de acreditar-se que ela saiu espontaneamente, evidências sugerem um crime mais sombrio. Ela saiu do lar no meio da noite, carregando apenas uma mochila com roupas, num dia de chuva e frio, e foi vista por motoristas minutos após suas partidas. Mais de um ano depois, em 2001, foi encontrado um backpack dela, envolto em sacos de lixo, contendo objetos pessoais e uma foto não reconhecida.

Suspeitas enfraqueceram-se ao longo dos anos, mas novas pistas surgiram: testemunhas relataram ter visto uma carro 1970 verde, semelhante ao carro que Asha foi vista sendo puxada, e uma filha de uma família local teria confessado, em uma festa, que matou a menina. DNA detectado na roupa da vítima revelou ligação com uma outra filha da família, além de um homem já morto, complicando ainda mais o caso. A polícia acredita que ela foi vítima de homicídio, mas as redes de investigação permanecem sem respostas definitivas. Para ajudar na resolução, foi oferecida uma recompensa de US$ 75 mil para informações que levem aos culpados. Detalhes em QC News.

O caso do desaparecimento de Cara Knott e a traição do policial

Na Califórnia, uma morte misteriosa chocou a sociedade em 1986, quando Cara Knott, uma estudante de 20 anos, foi encontrada morta após um relacionamento com o policial Craig Peyer. Inicialmente tratado como suicídio, o caso ganhou impulso após revelações de encontros suspeitos e evidências físicas que conectaram Peyer ao crime, incluindo fibras, sangue, uma corda e uma rotina de encontros potencialmente criminosos. Seu comportamento estranho durante uma transmissão ao vivo, além de relatos de assédio a outras mulheres, levou à sua condenação por homicídio em 1988. Anos depois, Peyer morreu na prisão, após um ato que teve forte conotação racista, mas sua história permanece como um exemplo de traição e corrupção policial. Saiba mais em LA Times.

O enigma do desaparecimento de Suzanne Morphew e as evidências macabras

Em 2020, Suzane Morphew desapareceu na manhã do Dia das Mães, na Colorado, numa história que logo se transformou em um caso criminal. Depois de uma longa investigação, seu marido, Barry Morphew, foi preso sob acusações de homicídio, mesmo sem encontrar seu corpo inicialmente. Contudo, novas descobertas trouxeram revelações chocantes: o corpo de Suzanne foi encontrado em uma área remota, com sinais de uso de tranquilizantes animais. Em exames, foi detectada uma combinação de drogas utilizadas na imobilização da fauna selvagem, sugerindo envolvimento do marido. Barry continua preso, aguardando julgamento, com uma acusação formal de homicídio em primeiro grau. Informações completas em NBC News.

O massacre de Taliesin e o mistério da motivação

Em 1914, um ataque brutal ao próprio edifício de Frank Lloyd Wright chocou o mundo artístico e arquitetônico. Julian Carlton, um homem negro, invadiu a casa do arquiteto no Wisconsin e matou sete pessoas, incluindo duas crianças, usando um machado, e depois iniciou um incêndio que destruiu o local. Historiadores discutem possíveis motivações raciais e transtornos mentais por trás do crime, ainda sem respostas conclusivas. Carlton tentou escapar, tragicamente transformando seu ataque em uma das maiores tragédias da história moderna da arquitetura, com Wright tendo que reconstruir seu lar várias vezes. Mais detalhes no site oficial de Frank Lloyd Wright.

Essas histórias perturbadoras demonstram que o crime verdadeiro muitas vezes ultrapassa os limites da compreensão, desafiando as investigações e permanecendo na memória coletiva como exemplos de tragédia, mistério e, muitas vezes, injustiça.

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