O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou nesta terça-feira (19) que as ações de apoio aos setores brasileiros impactados pelo aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos terão efeito limitado nas contas públicas. A medida busca aliviar os efeitos do tarifaço, que gerou preocupação entre empresários e governos regionais.
Medidas de apoio com impacto controlado
Segundo Alckmin, o potencial impacto financeiro dessas ações será pequeno diante do cenário fiscal do país. “As medidas implementadas visam proteger nossos setores mais vulneráveis, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva em Brasília.
A preocupação com o aumento de tarifas dos EUA surgiu como resposta às tensões comerciais internacionais e ao uso de tarifas como instrumento de política econômica. O governo brasileiro tem buscado alternativas para minimizar os efeitos negativos, incluindo incentivos específicos para setores mais afetados.
Reação do governo e expectativas
Alckmin destacou que o governo acompanha atentamente as negociações com os Estados Unidos e pretende estabelecer diálogo para conter possíveis medidas que prejudiquem a competitividade brasileira. A expectativa é que o impacto dessas ações seja controlado e não comprometa metas fiscais.
Analistas de mercado avaliam que a estratégia do governo deve preservar a estabilidade econômica, mesmo diante de disputas comerciais internacionais. Para eles, o foco principal é evitar que o tarifão prejudique a recuperação econômica e o equilíbrio fiscal do país.
Compromisso com a estabilidade econômica
O ministro reforçou o compromisso do governo com a manutenção da responsabilidade fiscal e a proteção de setores estratégicos. “Vamos atuar com prudência para garantir que essas medidas sejam eficientes, sem onerar Excessivamente o erário nacional”, declarou Alckmin.
O governo também estuda alternativas adicionais para fortalecer a competitividade brasileira, incluindo o incentivo à inovação e a melhorias na infraestrutura logística, buscando reduzir a vulnerabilidade frente a tensões internacionais.
A expectativa é que as ações já adotadas e as futuras estratégias contribuam para manter a estabilidade do cenário econômico brasileiro, mesmo diante de desafios derivados do cenário externo.