Nas últimas semanas, a reforma na Casa Branca sob o comando de Donald Trump virou alvo de críticas, lembrando os excessos de Marie Antoinette, a rainha da França símbolo da ostentação durante tempos de crise.
O excesso de ouro e luxo na Casa Branca de Trump
Comparado ao governo anterior, o escritório oval de Trump ganhou detalhes em ouro — do painel da cheminée aos adornos no teto e nas paredes. Segundo fontes oficiais, a intenção era modernizar o espaço, mas muitos internautas interpretaram o projeto como uma ostentação imprópria para tempos de dificuldades financeiras.
Além da decoração, Trump anunciou uma expansão de quase 200 milhões de dólares para um novo salão de baile dourado, enquanto cerca de 14 milhões de crianças enfrentam insegurança alimentar nos Estados Unidos. A construção do novo salão foi divulgada pelo governo.
O paralelo com Marie Antoinette e o sentimento popular
Assim como a rainha francesa foi considerada símbolo da desconexão absoluta entre as elites e o povo, muitos americanos veem na ostentação de Trump uma arrogância semelhante. Comentários nas redes sociais compararam a reforma da Casa Branca à decadência da monarquia francesa, destacando: “Construindo um palácio enquanto metade do país sofre com a fome e falta de acesso à saúde”.
Um tweet que alcançou mais de 3 milhões de visualizações afirmou: “Se você quer viver no Palácio de Versalhes, tudo bem, mas não se surpreenda quando as pessoas começarem a cortar cabeças”.
Promessas de austeridade e gastos desmedidos
Apesar das promessas de combater o desperdício no governo, Trump mantém um padrão de gastos elevado, incluindo adornos em ouro e novas construções luxuosas. Segundo análise do The Wall Street Journal, o governo continua gastando vultosas quantias enquanto milhões de crianças passam fome, de acordo com dados da Feeding America.
Reações e o impacto na opinião pública
Especialistas alertam que esse comportamento reflete uma desconexão com as dificuldades da maioria da população. Analistas políticos veem na ostentação uma estratégia de manutenção do poder, ainda que custe a credibilidade de seu líder perante uma parte significativa da sociedade desiludida.
Ao mesmo tempo, o retrato de Marie Antoinette recontado na história europeu serve de alerta sobre o perigo de um governo desacoplado da realidade social. Como dizia a frase atribuída a ela — embora sem comprovação —, “que comam brioche” virou símbolo do indiferença da nobreza diante do povo hambrento.
Perspectivas futuras
Enquanto o governo planeja mais investimentos em reformas luxuosas, a insatisfação popular cresce. Especialistas recomendam que a administração pense em ações que revertam essa imagem e atendam às necessidades urgentes da população, antes que as críticas se tornem irreversíveis.


