De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27), as expectativas do mercado para o IPCA deste ano recuaram de 5,05% para 4,95%. Essa redução acompanha o movimento de melhora na perspectiva inflacionária, sendo a 12ª semana consecutiva de diminuição nas estimativas.
Perspectiva para o fim de 2024 e anos seguintes
A projeção para o IPCA em 2024 também apresentou queda, passando de 5,10% há um mês, para 4,95% nesta semana. Para 2026, a estimativa foi revisitda de 4,41% para 4,40%, mantendo-se abaixo do teto da meta de 4,50% estipulada pelo Banco Central.
Segundo analistas, a tendência de baixa nas projeções reflete o efeito de medidas fiscais e monetárias adotadas pelo governo, além do cenário externo favorável. O cumprimento da meta de inflação é um elemento-chave para a estabilidade econômica do país.
Impacto na política monetária e na economia
Especialistas afirmam que a queda nas expectativas de inflação aumenta a margem de manobra do Banco Central para futuras decisões de política de juros, possibilitando manter a taxa básica, a Selic, em patamar compatível com o controle inflacionário.
“A expectativa de inflação abaixo do teto da meta indica uma trajetória mais alinhada com os objetivos de política monetária, o que melhora o ambiente para investimentos e crescimento econômico”, avalia Maria Oliveira, economista-chefe do Banco de Investimentos.
Perspectivas futuras
O mercado continua atento às variáveis externas e internas que podem influenciar o cenário inflacionário, como taxas de juros internacionais e custos de energia. A expectativa é que as políticas de controle e estímulo permanecem como prioridades para garantir a estabilidade de preços.
Para mais detalhes, confira a análise completa no Boletim Focus divulgado pelo Banco Central.