Brasil, 18 de agosto de 2025
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Leis rígidas no Texas obrigam oração e cartazes com os Dez Mandamentos em escolas

Novas regulamentações no Texas incluem horário de oração e exibição de cartazes religiosos, gerando críticas e debates acalorados

As escolas públicas do Texas estão目前 implementando uma nova série de leis que obrigam a realização de horários de oração e a exibição dos Dez Mandamentos em salas de aula, despertando reações variadas e críticas de diferentes setores da sociedade.

O que está sendo proibido e o que foi adicionado nas escolas do Texas

Além de restrições, como a proibição de celulares e clubes escolares relacionados a temas de diversidade e LGBTQ+, o que realmente chama atenção é o que está sendo introduzido de forma obrigatória. A Lei Estadual 11 (Senate Bill 11) exige que haja momentos de leitura bíblica e oração durante o dia escolar. Ao mesmo tempo, a Lei 10 (Senate Bill 10) obriga que cada sala de aula exiba um cartaz de 16″ x 20″ com os Dez Mandamentos em local visível.

Reações e críticas à nova legislação

A implementação dessas leis viralizou nas redes sociais, gerando manifestações de alarme e críticas de diversos setores. Uma internauta comentou: “Obrigado, me formei antes disso tudo, pois parece tão miserável. Tenho pena das crianças.”

Outro usuário criticou duramente: “Estou realmente surpreso com como Texas conseguiu violar descaradamente a separação entre Igreja e Estado ao exigir que cada sala tenha um cartaz dos Dez Mandamentos. O país está regredindo tão rápido que é inacreditável.”

Algumas opiniões também consideram a imposição religiosa algo distópico: “Não há nada de errado em ser cristão, mas obrigar todas as salas de aula a exibirem os Dez Mandamentos é tão distópico quanto um filme de ficção.”

Discussões sobre coerção religiosa e segurança escolar

Entidades de direitos civis e seguidores de outras religiões apontam que obrigar a exibição de símbolos religiosos e horários de oração configura uma coerção religiosa, além de violar princípios de separação entre Estado e Igreja. Um crítico afirmou: “Isto é uma forma de coerção religiosa que não condiz com os princípios bíblicos e chega a ser uma atitude de culto.”

Por outro lado, há preocupações quanto à segurança dos estudantes. Uma ironia expressa por um usuário na rede foi: “Se um aluno armado decidir fazer uma barbaridade, eles terão horário de oração e cartaz dos Dez Mandamentos, mas talvez não possam chamar 911 ou os pais.”

Perspectivas futuras e impacto social

Especialistas alertam que essas medidas representam uma formalização do conservadorismo religioso na educação pública do Texas, podendo abrir precedentes para outras legislações similares em outros estados americanos. O debate permanece acirrado, com defensores que veem na iniciativa uma defesa dos valores tradicionais e opositores que consideram o movimento uma violação dos direitos civis e da laicidade do Estado.

A controvérsia continuará a ser discutida nas redes sociais e nos tribunais, enquanto famílias, educadores e ativistas avaliam as futuras implicações dessas leis no cotidiano escolar e na diversidade cultural dos estudantes.

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