Brasil, 18 de agosto de 2025
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Grupo é denunciado por estelionato com rifas falsas no RS

Três mulheres e dois homens aproveitavam-se da imagem de uma criança para aplicar golpes em Camaquã, no sul do Brasil.

No Rio Grande do Sul, um Grupo de cinco indivíduos foi denunciado pelo Ministério Público (MPRS) por estelionato e associação criminosa. O caso, que revolta a comunidade local, envolve a promoção de rifas falsas com a alegação de arrecadação para o tratamento de uma criança com paralisia cerebral. Os acusados, três mulheres e dois homens, foram identificados e suas ações aconteceram em Camaquã, entre os dias 5 e 25 de julho deste ano.

A estratégia do crime

Segundo informações recentes, os golpistas realizavam sorteios fictícios de eletrodomésticos e roupas de cama, utilizando argumentos emocionais para abordar suas vítimas. Promoviam as rifas principalmente em locais públicos, como o estacionamento de um supermercado. Os membros do grupo afirmavam que o comércio local apoiava a iniciativa, aumentando a credibilidade de suas ações.

O uso da imagem de uma criança

O Ministério Público revelou que o pretexto utilizado para justificar a arrecadação era o tratamento de uma criança com paralisia cerebral, fato que parecia tocar o coração das vítimas. A criança, em questão, é conhecida por uma das denunciadas, que atua como sua madrinha. A denúncia, formulada pelo promotor Fernando Mello Müller, alega que os recursos arrecadados não chegaram à família da menina e foram integralmente divididos entre os integrantes do grupo criminoso.

Os desdobramentos da investigação

Destaca-se que três dos cinco denunciados já se encontram detidos. As investigações apontam que as ações criminosas ocorreram com grande frequência, o que levou a polícia a suspeitar da possibilidade de que o grupo tenha agido também em outras cidades e em eventos festivos nas redondezas.

Além dos golpes efetivos, os agentes de segurança apreenderam um veículo que continha diversos talonários de rifas, fortalecendo as evidências contra os denunciados.

Ressarcimento às vítimas

O promotor de Justiça solicitou o ressarcimento de cada uma das seis vítimas identificadas até o momento. Além disso, foi pedido que R$ 20 mil, oriundos dos valores recuperados da ação dos golpistas, sejam destinados a uma entidade tradicional da cidade, que auxilia crianças em situação de vulnerabilidade.

A medida, segundo o MPRS, deverá ampliar os esforços de proteção à comunidade e demonstrar que, mesmo em tempos de crise, a união pode prevalecer contra as fraudes que afligem a sociedade.

A importância da comunidade

Casos como este ressaltam a importância de uma vigilância comunitária ativa e engajada. O apoio da população e a denúncia de práticas suspeitas são cruciais para a desarticulação de ações criminosas que visam explorar a boa fé das pessoas, principalmente quando envolvem causas nobres como a saúde de crianças.

O Ministério Público ressalta que até o momento apenas seis vítimas foram reconhecidas, e a investigação continua para descobrir a totalidade de pessoas afetadas, assim como o alcance das atividades criminosas do grupo.

Reflexão sobre a impunidade

Este caso traz à tona uma preocupação com a impunidade que ainda permeia ações de estelionato no Brasil. A utilização de histórias emocionantes e envolventes para enganar a sociedade é uma prática recorrente entre criminosos, e cada nova denúncia mostra que a justiça pode, sim, ser feita, mas que a prevenção é sempre o melhor caminho.

A sociedade precisa estar atenta e informada, buscando sempre se resguardar contra fraudes, e sendo solidária com causas verdadeiras, garantindo que as verdadeiras assistências cheguem a quem realmente precisa.

O caso segue em investigação, e a torcida da comunidade é para que os responsáveis sejam punidos e que haja justiça para as vítimas e para a criança que teve sua história usada de forma desonesta.

Para mais detalhes sobre o caso e outros conteúdos relevantes, acesse o site do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

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