O Projeto Parktiva, desenvolvido no Núcleo de Biotecnologia e Biodiversidade da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), tem se destacado por proporcionar atendimento fisioterapêutico especializado a pacientes com Doença de Parkinson. Realizados todas as sextas-feiras, das 16h às 17h, os atendimentos reúnem pacientes e discentes que participam ativamente do projeto, promovendo exercícios e protocolos cientificamente fundamentados que são continuamente adaptados às necessidades individuais de cada paciente.
Resultados positivos no tratamento de Parkinson
Os resultados obtidos pelo Parktiva têm sido bastante encorajadores, refletindo avanços significativos tanto na qualidade de vida dos pacientes quanto no desenvolvimento acadêmico dos estudantes envolvidos. A coordenadora do projeto, Janaína Moraes, afirma que “o projeto tem gerado melhorias expressivas na qualidade de vida dos pacientes com Doença de Parkinson, refletidas em maior independência nas atividades diárias, mais confiança na mobilidade e redução do medo de quedas”. Além desses benefícios, a iniciativa também fortalece os laços sociais entre pacientes e famílias, criando uma rede de apoio que contribui para o bem-estar emocional e reduz o isolamento social.
A importância da experiência prática para os alunos
A formação dos alunos é outra vertente essencial do Parktiva. A coordenadora destaca que os estudantes envolvidos têm a chance de desenvolver competências fundamentais que vão além do ambiente acadêmico. “A participação no grupo de extensão proporciona aos alunos a experiência prática com atendimento fisioterapêutico especializado, desenvolvendo habilidades técnicas, de comunicação e de trabalho em equipe”, comenta Janaína. Os discentes aprendem a aplicar protocolos baseados em evidências e a adaptar tratativas conforme a evolução do paciente, promovendo uma abordagem humanizada e enriquecedora para suas formações.
Depoimentos de participantes
Os alunos também destacam a importância do projeto em suas trajetórias acadêmicas e profissionais. Vanessa Maria, uma das discentes, compartilha sua experiência: “Enquanto estudante de fisioterapia, este projeto é muito importante, pois me permite aplicar a teoria do tratamento da Doença de Parkinson na prática, desenvolvendo meu raciocínio clínico para adaptar exercícios às necessidades de cada paciente.” Ela enfatiza que a experiência no Parktiva não apenas aprimora suas habilidades clínicas, mas também a ensina a ser mais empática e a melhorar a comunicação com pacientes e seus familiares.
O futuro do Projeto Parktiva
Com o reconhecimento dos resultados positivos e a importância do projeto na formação de futuros profissionais de saúde, o Parktiva promete continuar a crescer e se desenvolver. As atividades realizadas não apenas contribuem para a recuperação física dos pacientes, mas também para a criação de um ambiente acolhedor e de apoio, onde todos os participantes se sentem valorizados e incluídos. Para Janaína Moraes, “a continuidade deste projeto é essencial para que possamos promover saúde e bem-estar, não apenas para os pacientes, mas também para os alunos que estão se preparando para fazer a diferença no campo da fisioterapia.”
Assim, o Projeto Parktiva se configura como um exemplo de como a união entre o ensino superior e a prática clínica pode gerar impactos significativos na sociedade, reafirmando o compromisso da UESPI com a saúde e a formação de profissionais competentes e humanizados.
