No último dia 15 de agosto, Alisson Patrick Vieira da Rocha, mais conhecido como ‘Gordinho’, foi capturado pela Polícia Militar em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele, de 31 anos, estava sendo procurado pela Justiça de Mato Grosso do Sul (MS) e sua prisão foi realizada pelo 2º Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), que atuou em atendimento a um levantamento do serviço de inteligência.
A prisão e as acusações contra ‘Gordinho’
Durante a abordagem, que ocorreu na Avenida Dom Pedro, no bairro da Enseada, os policiais encontraram Gordinho dentro de um veículo. Além da condenação por homicídio, ele é apontado como uma das lideranças de uma facção criminosa atuante em Mato Grosso do Sul. Em 2018, Alisson foi condenado a sete anos de prisão pelo assassinato de uma travesti em Campo Grande, crime ocorrido em 2015.
Segundo as informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), durante a ação, os agentes descobriram que ele estava utilizando um documento falso, registrado como Alisson Alessandro de Oliveira Lima. Durante o interrogatório, Gordinho admitiu ter comprado o RG na cidade de Mongaguá, no litoral paulista, pagando cerca de R$ 1 mil.
Contexto do crime que resultou na condenação
O assassinato pelo qual Alisson foi condenado ocorreu em 22 de março de 2015, no bairro Morada Verde, em Campo Grande. A vítima teria tentado intervir em uma briga entre Alisson e sua então companheira, Gabriela Antunes Santos, sugerindo que ela chamasse a polícia. Em um momento de raiva, Alisson, com um comparsa, disparou dois tiros contra a vítima, resultando em sua morte.
Outros crimes e investigações
Além do caso do assassinato do travesti, em 2016, Alisson foi associado à morte de Jenifer Nayara Guilhermete de Morais, de 22 anos. Contudo, a Polícia Civil concluiu que ele não teve participação ativa no crime, que foi cometido por Gabriela motivada por ciúmes. Alisson negou qualquer envolvimento na morte da manicure e afirmou que se separou de Gabriela após o crime.
As alegações de Gordinho foram que ele não era proprietário da arma utilizada por Gabriela, e ele não foi indiciado nessa investigação. É importante ressaltar que a polícia identificou que Alisson havia mantido um relacionamento anterior com a manicure, o que adicionou mais complexidade ao caso.
Repercussão da prisão
A captura de Alisson Patrick Vieira da Rocha marca um importante avanço nas operações policiais contra o crime organizado no Brasil. A prisão foi bem recebida entre as comunidades locais e por defensores da segurança pública, que ressaltam a necessidade de um combate eficaz às lideranças criminosas que ainda operam nas sombras, continuando a ameaçar a ordem e a paz social.
O g1 tentou entrar em contato com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) para obter mais informações sobre o status judicial de Alisson após sua prisão, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.
O caso de Gordinho reflete a complexidade da criminalidade em regiões como o Mato Grosso do Sul e as consequências que vários indivíduos enfrentam em cadeia da violência e do crime organizado. À medida que a polícia continua a intensificar suas operações, a expectativa é que mais líderes como Alisson sejam levados à justiça, contribuindo para a segurança das comunidades afetadas.
Para mais atualizações sobre o caso, acompanhe nossa cobertura contínua sobre ações de segurança pública e investimentos em efetividade da polícia no combate a crimes violentos no Brasil.
