Kim Davis, a ex-secretária de condado de Kentucky conhecida por se recusar a emitir licenças de casamento para casais do mesmo sexo, reapareceu nos trending topics após lançar uma apelação contra uma sentença judicial que a condenou a pagar mais de R$ 1,2 milhão em indenizações. A ação judicial foi motivada por suas atitudes em 2015, quando se recusou a cumprir uma determinação do tribunal, citando sua fé cristã.
Kim Davis e a controvérsia judicial de volta à tona
Segundo a Reuters, ela busca agora que o Supremo Tribunal Federal dos EUA anule a decisão do Tribunal de Apelações que a condenou a pagar os valores por danos emocionais e honorários advocatícios. Além disso, Davis argumenta que a Primeira Emenda, que garante a liberdade religiosa, a isenta de quaisquer sanções por sua recusa inicial em emitir os documentos.
Ela ainda quer que a decisão do caso Obergefell v. Hodges — que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos — seja reconsiderada e considerada “errada”.
A história pessoal de Kim Davis mobiliza a internet
Entretanto, o que alimenta as críticas na rede é a história conjugal de Davis, marcada por múltiplos divórcios. Segundo a NBC News, ela foi casada pela primeira vez aos 18 anos, em 1984, e se divorciou uma década depois, tendo dois filhos com outro homem pouco tempo após a separação. Se casou novamente em 1996, com o mesmo homem que adotou os filhos, mas o casamento durou menos de dez anos, terminando em 2006.
Ela se casou, então, com o pai de seus filhos, mas o relacionamento durou menos de um ano. Desde 2009, ela está novamente casada com Joe Davis, com quem permanece até hoje. Esses detalhes têm sido amplamente explorados na web, muitas vezes com humor e críticas à incoerência de sua postura anti-LGBTQ+ e seu passado pessoal.
Reação da internet às ações de Kim Davis
O modo como a internet tem reagido a essa reprise da controvérsia inclui memes, piadas e críticas severas à sua postura e história pessoal. Como destacou a CNN, muitos citam que a figura de Davis se tornou símbolo de resistência conservadora, mas também de hipocrisia, devido ao seu histórico amoroso turbulento.
Especialistas lembram que o caso tornou-se um símbolo das batalhas jurídicas e sociais sobre direitos civis nos Estados Unidos, e que a figura de Kim Davis permanece polarizadora.
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