Brasil, 23 de agosto de 2025
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Jillian Michaels protagoniza ruptura ao defender visão contestada sobre escravidão na CNN

Supporter de Donald Trump, Jillian Michaels causou polêmica ao tentar minimizar aspectos históricos da escravidão racial nos EUA durante debate na CNN.

Na noite de quarta-feira, a ex-treinadora do programa Biggest Loser e apoiadora de Donald Trump protagonizou uma forte discussão no programa CNN NewsNight, ao defender uma visão contestada sobre a escravidão e a história racial nos Estados Unidos. Michaels participou de um painel com comentaristas conservadores e democratas para discutir mudanças culturais no país, incluindo a revisão do conteúdo histórico nos museus, como o Smithsonian.

Discussão acalorada sobre história e cultura

O debate ganhou intensidade quando Julie Roginsky, estrategista democrata, acusou o governo Trump de tentar reescrever a história para não ofender a base MAGA. Michaels questionou a quantidade de escravizados brancos nas histórias do país e afirmou: “Só menos de 2% dos americanos brancos possuíam escravos”, citando uma estatística contestada, ao mesmo tempo em que declarou que “a escravidão foi um sistema de supremacia branca”.

Roginsky respondeu que a escravidão foi uma forma de opressão racial e que o fato de “o sistema ter sido de brancos sobre negros” é inegável. Mesmo assim, Michaels insistiu em defender um ponto de vista mais ambíguo, dizendo que tudo isso é “uma narrativa de que os brancos são maus” e que a história é mais complexa, destacando que “a escravidão é algo que acontece há milhares de anos”.

Controvérsia sobre inclusão e exibições

Durante sua participação, Jillian Michaels também criticou elementos presentes no Smithsonian, incluindo a exposição de bandeiras LGBTQ+ e testes de gênero em esportes, alegando que essas questões representam uma “agenda de cultura”. Ela questionou a presença da bandeira gay na entrada do museu e sugeriu que a narrativa sobre diversidade estaria sendo usada para “dinamitar a história real”.

Philip, outro participante do painel, marcou um momento de surpresa ao afirmar que Michaels parecia querer “litigar” quem eram os beneficiários históricos da escravidão, o que causou mais tensão na conversa. Michaels reagiu dizendo que “não se trata de dizer que os brancos são os inimigos”, e reforçou que a discussão sobre história deve ser aberta, sem ser “retrocessa” por interesses políticos.

Repercussões e críticas

As declarações de Michaels rapidamente geraram reações nas redes sociais e entre especialistas. Lidando com temas sensíveis, ela desejou defender opiniões controversas, às vezes ignorando o peso histórico e social de suas afirmações. Seu posicionamento foi recebido com críticas por parte de quem considera suas colocações uma tentativa de minimizar o racismo e os efeitos da escravidão na sociedade americana.

Futuras controvérsias e reflexões

Este episódio reacende o debate sobre a narrativa histórica e os limites das discussões públicas nos EUA, especialmente diante de um momento de polarização política intenso. Especialistas apontam para a importância de manter o diálogo com respeito às verdades históricas e o impacto que a educação representa na construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente de sua trajetória.

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