Brasil, 16 de agosto de 2025
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Cúpula Trump-Putin: uma oportunidade de pressionar Putin além do discurso

Apesar do encontro na Alaska não ter realizado avanços em cessar-fogo na Ucrânia, Trump deve reforçar pressão econômica e militar contra Putin

O encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin na Alaska não cumpriu a expectativa de um avanço na paz na Ucrânia, mas revela uma janela de oportunidade. Trump demonstrou cautela, consultando aliados europeus e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, e a falha na cúpula não precisa ser uma derrota definitiva.

O que vem a seguir na estratégia contra Putin

O foco agora deve ser tornar a guerra mais onerosa para Putin, tanto financeira quanto militarmente. Trump já declarou que, se Putin não cessar o ataque, deve enfrentar “consequências severas”.

Especialistas alertam que a tolerância às ameaças de Putin só reforça sua tentativa de manipular o cenário. Segundo o ex-almirante James Savridis, \”Putin enganou Trump com diplomacia de baixa intensidade, mas deve haver respostas militares\”.

Pressão econômica e reforço na assistência à Ucrânia

Este é o momento ideal para Trump aumentar o aperto. Isso inclui intensificar as sanções econômicas e fortalecer o apoio militar a Kyiv. A estratégia visa constranger Putin, pressionando sua economia e capacidade bélica.

Além disso, o fato de Trump ter evitado reuniões com oficiais russos e empresas ligadas ao Kremlin na Alaska demonstra uma postura de resistência às tentativas de propaganda de Putin. Apesar de seu discurso de força, Putin continua a se sustentar na ilusão de que os ganhos econômicos da Rússia ainda têm relevância global, o que não condiz com a realidade, dizem analistas.

Putin: economia frágil e vulnerável

Apesar da retórica de força, Putin enfrenta uma crise econômica profunda, com reservas cambiais reduzidas pela metade desde o início da guerra. O líder russo mantém informações econômicas sob sigilo, dificultando uma avaliação precisa, mas especialistas alertam que a situação financeira de Moscou está perto do colapso.

Segundo fontes, o fundo soberano russo e as reservas internacionais estão em declínio constante, enquanto o Kremlin enfrenta déficits bilionários e uma saída massiva de multinacionais — mais de 1.000 empresas já abandonaram o mercado russo, dificultando a sustentação do aparato de guerra de Putin.

Perspectivas futuras na relação EUA-Rússia

Mesmo que o encontro tenha sido considerado um fracasso na esfera diplomática, ele serve como um alerta: a estratégia de Trump deve ser de resistência e pressão incrementada. Uma postura firme, de ameaça real de consequencias mais duras, pode forçar Putin a reconsiderar seus planos na Ucrânia.

O próximo passo é consolidar essa pressão, aproveitando a fragilidade financeira de Moscou e a resistência internacional para dificultar ainda mais a sustentação do conflito por parte de Putin.

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