O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, reforçou nesta quarta-feira (16) a importância da rápida aprovação pelo Congresso Nacional de um pacote de medidas que visa ajudar as empresas brasileiras a enfrentar o tarifaço de 50% decretado pelos Estados Unidos sobre as exportações do país. As ações incluem uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e um projeto de lei complementar para autorizar um gasto de R$ 9,5 bilhões fora da meta fiscal.
Medidas emergenciais para conter efeitos do tarifaço americano
Em visita a uma concessionária de automóveis em Brasília, Alckmin destacou que a legislação foi criada para responder às mudanças rápidas do cenário econômico global. “No Estado moderno, as mudanças acontecem em alta velocidade, por isso, criamos a medida provisória para agir rapidamente”, explicou o vice-presidente. Segundo ele, a expectativa é de que o Congresso analise e aprove o pacote de forma célere.
Impacto da tarifa americana sobre produtos brasileiros
Desde 6 de agosto, os Estados Unidos aplicaram uma tarifa adicional de 40%, elevando o imposto total para 50% sobre produtos brasileiros. Entre os setores mais afetados estão carne, café, frutas, pescados, calçados e têxtil, enquanto segmentos como aviões, suco de laranja e petróleo estão de fora das sobretaxas. Alckmin ressaltou que “74% dos produtos americanos vendidos ao Brasil não possuem tarifa ou têm tarifas zero, além de uma média tarifária de apenas 2,7%
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Diálogo com os Estados Unidos e reações às negociações
Ao ser questionado sobre uma reunião entre o deputado Eduardo Bolsonaro e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent — que foi cancelada —, Alckmin lamentou: “Maus brasileiros trabalham contra os interesses do país de forma injusta.” Ele afirmou que o Brasil continuará insistindo no diálogo e nas negociações com os americanos. “Não há uma agenda marcada, mas vamos manter o esforço de conversação”, revelou.
Perspectivas para o enfrentamento dos impactos do tarifão
Alckmin reforçou a urgência na tramitação das medidas emergenciais: “Precisamos de uma resposta rápida do Legislativo para minimizar os prejuízos às empresas brasileiras diante dessa tarifa impostas pelos EUA.” O governo aposta que a legislação será analisada com agilidade, dado o cenário de rápida mudança no mercado internacional.
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