Brasil, 4 de setembro de 2025
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29 detalhes fascinantes e teorias sobre o filme “Weapons”

Filme de Zach Cregger conquista bilheterias em 2025, com segredos e referências ocultas que vão muito além da história.

O sucesso de “Weapons”, novo filme de terror dirigido por Zach Cregger, tem gerado uma avalanche de discussões e especulações entre fãs. Além do saldo de bilheteria expressivo em 2025, o longa revela diversos detalhes, referências e teorias que enriquecem sua narrativa e simbolismo, destacando-se por suas conexões ocultas e curiosidades internas.

O significado por trás do número 217 em “Weapons”

Um dos aspectos mais intrigantes do filme é a presença do número 217, que aparece várias vezes, como na hora exata de fuga das crianças às 2h17. Para os fãs de horror, essa referência é uma homenagem direta ao livro “O Iluminado”, de Stephen King, onde o quarto 217 é palco de fenômenos sobrenaturais. O próprio Cregger confirmou essa ligação, reforçando a intenção de inserir mensagens enigmáticas na trama.

O simbolismo do quarto 217 e suas variações

No romance de King, o quarto 217 do Hotel Stanley é onde Danny encontra uma presença assustadora. Na adaptação de Stanley Kubrick, o número foi alterado para 237, por razões comerciais, mas a associação com o “quarto assombrado” continua forte entre leitores e fãs. No filme, o número 217 também tem conotações, como na proporção de personagens que permaneceram e os desaparecidos — uma relação de 2:17 que reforça as sutilezas ocultas.

Outros enigmas e referências internas do filme

O filme apresenta uma série de detalhes cifrados, como o fato de os sete protagonistas terem 12 minutos de “chunk” — um número invertido de 2:17 — e a relação de personagens deixados para trás, o que pode sugerir uma narrativa paralela ou codificada. Além disso, há uma forte teoria de que o número 217 remete aos votos de proibição de armas de fogo nos EUA, promulgados em 2022, adicionando uma camada de comentário político à obra.

Parasitas, símbolos e magia negra

Desde as referências a parasitas — em destaque na lousa da sala de aula e na descrição de fungos parasitóides — o filme sugere uma conexão com temas de controle e manipulação invisíveis. Um símbolo misterioso, parecido com “⛛6”, também aparece na história, levando a várias teorias sobre sua relação com ocultismo, bruxaria e magia feminina, sendo muitas delas relacionadas ao símbolo do triângulo, frequentemente ligado a divindades femininas e magia ancestral.

Teorias sobre personagens e suas conexões ocultas

Uma teoria popular é que Gladys, a figura idosa e misteriosa, poderia ser uma bruxa ou uma força sobrenatural que habita seu corpo, correlacionando seu histórico com a antiga tuberculose — chamada de “consumption”. Cregger comentou que sua própria história familiar de alcoolismo influenciou a narrativa, fazendo referências visuais ao símbolo de Alcoólicos Anônimos na abertura do filme.

Cenas e detalhes de produção

Cregger, que também compôs a trilha sonora, revelou que muitas cenas foram feitas com planejamento minucioso, incluindo a preparação das crianças com treinamentos físicos e obstáculos. A produção ainda garantiu o bem-estar de animais utilizados no filme e até pintou “Witch” na carruagem de Julia Garner durante uma pausa na filmagem.

Fatos curiosos e bastidores

Curiosamente, o filme nasceu de uma experiência pessoal do diretor, após a perda de um amigo próximo, possivelmente Trevor Moore, cofundador do grupo de comédia “The Whitest Kids U’ Know”. Foi também motivo de disputa milionária entre grandes estúdios de Hollywood, com a New Line Cinema adquirindo os direitos por US$ 38 milhões, demonstração do peso e potencial comercial do projeto.

Elenco e produção tiveram mudanças de última hora, com nomes como Pedro Pascal, inicialmente cotado, e Renate Reinsve, que foram substituídos por outros atores devido a conflitos de agenda. A participação de celebridades como Justin Long e Sara Paxton também trouxe um toque de familiaridade aos fãs de cinema de horror.

Influências artísticas e técnicas

Cregger revelou que se inspirou em filmes como “Magnolia” de Paul Thomas Anderson, buscando uma narrativa subjetiva e múltiplas perspectivas, além de homenagens visuais ao clássico “Magnolia”. Cada capítulo do filme foi filmado com uma ótica diferente, como a câmera na altura de um garoto de três anos para retratar os episódios de terror.

Curiosidades no set e detalhes do roteiro

Durante as gravações, a equipe utilizou cursos de movimento, e há relatos de que Cregger mesmo fez a pintura de um símbolo na carruagem de Julia Garner. O roteiro começou sem um plano definido, evoluindo de uma simples cena de fuga de crianças para uma narrativa profunda e enigmática, repleta de referências ocultas e simbolismos que aguardam interpretação.

Seja por referências a cultura pop, simbolismo oculto ou conexão pessoal do diretor, “Weapons” se consolidou como uma obra que mistura horror clássico, elementos políticos e símbolos de magia, todos escondidos sob uma narrativa complexa e intrigante.

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