Brasil, 15 de agosto de 2025
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Deputado Ricardo Ayres será relator da CPMI sobre fraudes no INSS

O deputado Ricardo Ayres foi escolhido como relator da CPMI que investigará fraudes no INSS, com foco na proteção dos aposentados.

O deputado Ricardo Ayres, membro do Republicanos do Tocantins, foi oficialmente nomeado o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), especificamente relacionadas ao desvio de recursos de descontos de aposentados e pensionistas. A escolha foi feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e anunciada na sexta-feira, 15 de setembro.

Importância da investigação

A CPMI é uma resposta a um crescente clamor público por transparência e responsabilidade em relação ao uso dos recursos do INSS. Com cerca de R$ 6,3 bilhões envolvidos nas cobranças de mensalidades associativas entre 2019 e 2024, a investigação visa elucidar suspeitas de irregularidades que podem ter impactado negativamente os benefícios de milhões de aposentados e pensionistas em todo o Brasil.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, expressou seu apoio ao novo relator e ao presidente da CPMI, Omar Aziz, do PSD do Amazonas. Em uma publicação, Motta desejou um “excelente trabalho” na condução de uma pauta tão relevante e de interesse público, salientando a importância dessa investigação. Para Motta, o trabalho da CPMI pode ser um divisor de águas no combate à corrupção e à má gestão de recursos públicos.

Compromisso com a imparcialidade

Em declaração à Agência Brasil, o deputado Ricardo Ayres destacou seu compromisso em conduzir os trabalhos da CPMI de forma técnica e imparcial. “Vamos conduzir um trabalho técnico, imparcial, mas com rigor e responsabilidade, sobretudo para proteger nossos aposentados e pensionistas. Devemos isso ao país”, afirmou Ayres, ressaltando a necessidade de um olhar atento para as irregularidades que possam prejudicar os beneficiários do sistema previdenciário.

Estrutura da CPMI

A CPMI será composta por um total de 30 membros, com 15 deputados e 15 senadores, atuando como titulares. O prazo estabelecido para a conclusão dos trabalhos e apresentação do relatório final é de 180 dias, contados a partir da instalação do colegiado, que está prevista para ocorrer na próxima semana. A expectativa é que essa comissão traga à tona não apenas a magnitude das fraudes, mas também possíveis responsáveis e soluções para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

Próximos passos e expectativas

Com a CPMI programada para ser instalada em breve, as atenções dos meios de comunicação, especialistas e da população em geral estarão voltadas para os primeiros passos do grupo. A comissão possui um papel fundamental em restabelecer a confiança da sociedade brasileira no sistema previdenciário, especialmente em tempos em que a segurança financeira dos aposentados é cada vez mais necessária.

A atuação da Polícia Federal nos últimos meses, que resultou na coleta de evidências para a investigação, mostra que as autoridades estão atentas às mazelas que atingem o INSS. O apoio político e a mobilização social em torno do tema são cruciais para garantir que a CPMI cumpra seu papel de forma eficaz.

A investigação não apenas visa identificar as falhas no manejo dos recursos, mas também pretende formular recomendações que, se implementadas, poderiam prevenir futuras fraudes e reforçar a integridade do sistema previdenciário brasileiro. O Brasil precisa de respostas, e a CPMI do INSS promete ser um passo significativo nesta direção.

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