Brasil, 15 de agosto de 2025
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Cariúcha relata experiência de fome e pede mais empatia

Cariúcha emocionou o público ao compartilhar que já passou fome e pediu compreensão sobre a vulnerabilidade social.

A apresentadora Cariúcha emocionou os telespectadores durante uma recente participação no programa “Fofocalizando”. Ao discutir o caso de Hytalo Santos, um influenciador investigado por expor menores nas redes sociais, ela fez um desabafo poderoso sobre suas experiências pessoais ligadas à fome e à vulnerabilidade social, que ressoam muito com a realidade de muitas famílias no Brasil.

A dor da fome pessoalmente vivida

Durante a exibição ao vivo, Cariúcha compartilhou a dura verdade de que já chegou a comer restos deixados por outras pessoas para se manter alimentada. “Só quem já passou fome sabe o quanto dói”, afirmou a apresentadora, que agora trabalha para a Anhanguera. Sua confissão trouxe um novo olhar sobre a discussão que se desenrolava no programa, que envolvia a exploração de jovens fragilizados na internet.

O papel da vulnerabilidade social

O debate se aprofundou quando Gaby Cabrini, também apresentadora do Fofocalizando, mencionou que muitos dos pais dos adolescentes que estavam sob a tutela de Hytalo Santos podem não entender as consequências da exposição digital. Cariúcha concordou e enfatizou a falta de conhecimento que muitas famílias vulneráveis têm sobre as redes sociais e suas armadilhas.

Empatia e inocência

“As pessoas mais humildes não veem muita maldade nos outros. Muitas nem sabem o que é rede social”, comentou Cariúcha. Sua reflexão denota uma grande empatia: “A gente não está culpando os pais. Os pais para quem o Hytalo mostrava aquele mundo, como se fosse o salvador da pátria, são pessoas muito humildes.” As palavras da apresentadora ecoam a necessidade de responsabilidade e empatia na sociedade ao lidar com questões de exploração e vulnerabilidade social.

A tentação de ser ‘salvador’

Cariúcha destacou a maneira como pessoas vulneráveis podem ser facilmente manipuladas. “Aí chega um cara desses e oferece uma cesta básica, R$ 5.000,00 – eu já vi ele oferecendo cinco mil para uma família, eu vi. Cara, a pessoa vê ele como um salvador: ‘Olha, ele matou a minha fome’”, reforçou.

A importância de falar sobre a fome

A apresentadora não hesitou em trazer sua experiência pessoal à tona. “Porque a gente que passou fome pode falar. Eu posso falar, porque eu já passei fome. Eu já cheguei a catar pedaços de salgado que o povo deixava no balcão da lanchonete”, contou. Seu depoimento emocional destaca a gratidão que vem com pequenos gestos, como receber alimento quando se está em situação de necessidade. “Só quem passou sabe o quanto a fome dói”, concluiu.

A repercussão nas redes sociais

As declarações de Cariúcha geraram uma onda de apoio nas redes sociais, onde muitos internautas expressaram solidariedade e compreensão. A história dela não é apenas uma narrativa pessoal, mas um reflexo da realidade enfrentada por muitos brasileiros. A vulnerabilidade social é um tema complexo que merece atenção e discussão, especialmente quando se relaciona a crianças e adolescentes em situações de risco.

A discussão sobre a exploração de crianças nas redes sociais não é apenas sobre culpar indivíduos, mas também sobre entender as condições sociais que permitem que essa exploração ocorra. O relato de Cariúcha é um chamado à ação, para que todos possam contribuir para um ambiente onde crianças e famílias vulneráveis sejam protegidas e respeitadas.

Um chamado à compaixão

Os depoimentos de Cariúcha nos lembram da importância da compaixão e do olhar atento ao próximo. A fome e a vulnerabilidade são realidades que muitos desconhecem, mas que afetam diretamente a dignidade humana. Ao compartilhar sua história, Cariúcha não apenas promove uma maior conscientização, mas também nos convida a refletir sobre como podemos atuar em nossas comunidades, garantindo que ninguém passe por experiências tão dolorosas.

Concluindo, as palavras de Cariúcha ecoam como um lembrete de que a empatia é fundamental em um mundo repleto de desigualdades. Que todos possamos ouvir e agir, para que histórias como a dela se tornem cada vez mais raras.

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