O presidente Donald Trump revelou nesta quarta-feira (22) os nomes dos cinco primeiros indicados ao Kennedy Center Honors de 2024, em uma lista que gerou surpresa e debate. Entre os escolhidos estão o cantor de country George Strait, o ator Sylvester Stallone, a cantora Gloria Gaynor, a banda de rock Kiss e o ator e cantor Michael Crawford.
Nomes controversos e estratégias de Trump para o Kennedy Center
Trump, que assumiu como novo presidente do Kennedy Center, afirmou que, embora não quisesse ser o anfitrião da cerimônia, aceitou o convite. Ele destacou que o centro passará por uma reforma completa, com o objetivo de elevar seu padrão de luxo, glamour e entretenimento. “Nossa bela edificação será renovada para devolver seu prestígio e grandeza”, declarou.
Sobre a seleção dos homenageados, Trump disse que esteve “cerca de 98% envolvido” no processo e que rejeitou nomes considerados “muito woke” ou demasiado liberais. Historicamente, o Kennedy Center Honors é escolhido por um comitê bipartidário e seus homenageados variaram de grandes nomes da cultura até artistas controversos.
Nostalgia, polêmicas e uma nova fase
O anúncio reitera uma postura mais política de Trump em relação ao centro cultural, que ele pretende transformar em memória de sua administração e reforçar sua influência na cultura americana. Em 2017, após críticas por sua postura de boicote ao evento, Trump evitou participar da cerimônia, na qual personalidades como Cher, Lin-Manuel Miranda e Sally Field foram homenageadas.
O presidente também sugeriu uma possível mudança de nome do centro, que atualmente leva o nome de John F. Kennedy, como parte de sua estratégia de reinvenção. Em uma postagem na rede Truth Social, Trump afirmou que o centro “cairá no esquecimento” e que “está prestes a fazer um grande retorno”.
Reformas e futura influência
O centro passará por uma renovação estrutural que visa restaurar sua grandiosidade, segundo Trump, com planos de incluir a instituição nos eventos de celebração do 250º aniversário dos Estados Unidos. Ele também relatar que quer uma gestão mais atuante, influenciada por sua visão de cultura e política.
Contudo, as mudanças geraram críticas, incluindo da sobrinha do ex-presidente Kennedy, Maria Shriver, que considerou as propostas de renomear a instituição de “insanas”. O centro, que mantém uma tradição de bipartidarismo na escolha de seus homenageados, agora enfrenta o desafio de equilibrar sua história com as ambições de Trump.
Perspectivas e controvérsias futuras
Apesar das críticas, Trump mantém seu projeto de transformar o Kennedy Center em uma “joia” da cultura americana, promovendo uma imagem de renovação e poder. A cerimônia de 2024 promete ser um marco não apenas pela homenagem artística, mas também pelo impacto político e social que o presidente deseja consolidar.