Brasil, 14 de agosto de 2025
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Trump anuncia os cinco homenageados do Kennedy Center deste ano; escolhas surpreendem

Presidente Donald Trump revelou os cinquenta homenageados do Kennedy Center, incluindo nomes controversos e artistas tradicionais, gerando repercussões

O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (22) os cinco primeiros indicados ao Kennedy Center Honors de 2024, uma seleção que inclui artistas como George Strait, Sylvester Stallone, Gloria Gaynor, a banda Kiss e Michael Crawford. A cerimônia, que tradicionalmente celebra excelência artística, agora conta com nomes controversos e provoca debates sobre as escolhas do mandatário.

Suspeitas e surpresas na seleção de homenageados do Kennedy Center

Entre os nomes escolhidos por Trump estão figuras bastante distintas do universo artístico. O country singer George Strait, conhecido por seu sucesso no gênero, e Sylvester Stallone, famoso por seus papéis no cinema de Hollywood, foram indicados apesar de críticas passadas ao painel de seleção. A cantora Gloria Gaynor e o grupo de rock Kiss também despertaram surpresa por sua inclusão.

Michael Crawford, conhecido principalmente pelo papel do Fantasma da Ópera, foi outro nome destacado na lista, refletindo a diversidade de estilos e gerações chamadas ao centro das atenções.

Contexto político e controvérsias

Trump, que assumiu recentemente o cargo de presidente do Kennedy Center, declarou que foi convidado a participar da cerimônia e que aceitou, embora tenha admitido não desejar atuar como anfitrião. Ele também garantiu que está empenhado na revitalização do centro cultural, prometendo obras de renovação e melhorias na infraestrutura.

“Trabalhamos para trazer o Kennedy Center ao mais alto nível de luxo, glamour e entretenimento”, afirmou Trump. Ele ainda afirmou que a reforma inclui o restauro do edifício e uma renovação completa da sua imagem, visando as celebrações do 250º aniversário dos Estados Unidos.

Polêmicas e percepções externas

As homenagens têm gerado críticas, especialmente por parte de figuras políticas e artistas. Maria Shriver, sobrinha do ex-presidente John F. Kennedy, chegou a classificar de “insano” o projeto de renomear o centro em homenagem a Trump, enquanto outros afirmam que a seleção revela uma abordagem polarizada e alinhada a interesses políticos.

Historicamente, a escolha dos homenageados ocorre por meio de um comitê bipartidário, que avalia diversos nomes ao longo de décadas. No entanto, com Trump no comando, o processo tem sido marcado por ações mais pessoais e políticas, incluindo a nomeação de aliados e o corte de diretores considerados contrários às suas opiniões.

Transformações e futuro do Kennedy Center

O mandatário também anunciou planos de “renovação total” do centro cultural, buscando transformá-lo em uma referência máxima de arte e cultura nos EUA. Em sua conta no Truth Social, Trump comentou que a instituição “caiu em anos difíceis, mas logo estará de volta ao seu esplendor”.

Desde que retornou ao cargo, Trump vem assumindo um papel mais ativo na gestão do Kennedy Center, inclusive indicando que deseja alterar o nome oficial da instituição, até então oficializada como John F. Kennedy Center for the Performing Arts, visando uma futura mudança de nome, além de promover reformas físicas e institucionais.

Reações e repercussões

O anúncio dos homenageados provoca discussões sobre o papel político nas escolhas culturais. Alguns críticos apontam que a seleção reflete um alinhamento com interesses pessoais do presidente, que também tem manifestado opiniões controversas acerca da diversidade artística e da política cultural do país.

Com a inclusão de estrelas tradicionais e nomes considerados polarizadores, o evento deve atrair atenção internacional e dividir opiniões sobre o impacto político e artístico das homenagens. Ainda assim, o Kennedy Center mantém sua tradição de homenagear artistas de distintas origens e estilos, agora reforçada por uma abordagem mais política sob a liderança de Trump.

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