A Justiça do Rio Grande do Sul determinou nesta quarta-feira (14) que o químico acusado de adulterar produtos lácteos na região continue em prisão preventiva. A decisão foi tomada após avaliação das provas e do risco de fuga dos suspeitos.
Suspeitas de adulteração de produtos lácteos no RS
O químico, cuja identidade ainda não foi divulgada, é suspeito de envolver-se em um esquema de adulteração de produtos lácteos destinados ao mercado gaúcho. Segundo fontes do Ministério Público, ele utilizava substâncias ilegais para alterar a composição dos produtos, potencialmente colocando em risco a saúde do consumidor.
De acordo com o Ministério Público, a esposa do químico também foi presa por envolvimento no esquema. As investigações apontam que ela atuava na logística e distribuição dos produtos adulterados.
Razões para a manutenção da prisão preventiva
A decisão de manter ambos em prisão preventiva leva em conta o risco de fuga, a possibilidade de interferência nas provas e a gravidade do esquema descoberto. O juiz responsável afirmou que a libertação dos suspeitos poderia comprometer o andamento das investigações.
Segundo o documento judicial, “há indícios razoáveis de autoria e materialidade, além de risco à ordem pública, o que justifica a manutenção da prisão”.
Impactos na segurança do consumidor
Especialistas alertam que a adulteração de produtos lácteos pode representar riscos à saúde da população, especialmente por incluir substâncias não autorizadas. O caso reforça a necessidade de fiscalização rigorosa no setor de alimentos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acompanha as investigações e reforçou a importância de denúncias para coibir práticas ilegais na cadeia alimentar.
Próximos passos
As investigações continuam, e a polícia trabalha para identificar outros envolvidos no esquema. A Justiça também informou que novas audiências serão agendadas para avaliar a possibilidade de punições mais severas.
O caso serve de alerta para o setor produtivo e demanda maior fiscalização por parte dos órgãos reguladores. A situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades sanitárias do estado.