A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) anunciou nesta quinta-feira (14/8) que atingiu o maior valor já registrado na série histórica de recuperações no primeiro semestre do ano: R$ 29 bilhões. O resultado representa um aumento de cerca de R$ 2 bilhões em relação ao mesmo período de 2024.
Recuperação histórica impulsionada por transações tributárias
Do total recuperado, aproximadamente metade (R$ 14,5 bilhões) provém de transações tributárias, uma estratégia importante adotada pelo órgão para ampliar a arrecadação. Nos últimos cinco anos, o crescimento dos valores recuperados mostra a evolução da eficiência da procuradoria, com destaque para os números de 2021, quando a arrecadação foi de R$ 13,6 bilhões.
- 2025: R$ 29 bilhões
- 2024: R$ 27,4 bilhões
- 2023: R$ 22 bilhões
- 2022: R$ 17,3 bilhões
- 2021: R$ 13,6 bilhões
Perspectivas e estratégias da PGFN
Ao apresentar os resultados, a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, destacou que a equipe não “vive só de transação tributária”. “Temos diversas fontes de recuperação de créditos que contribuem para esse resultado”, afirmou ela. A estratégia de “escolher as brigas” mais eficientes vem surtindo efeito na busca por maior recuperação de dívidas fiscais.
Outro destaque fica por conta dos valores obtidos por meio dessas negociações, que cresceram significativamente ao longo dos anos:
- 1º semestre de 2025: R$ 14,5 bilhões
- 1º semestre de 2024: R$ 14,1 bilhões
- 1º semestre de 2023: R$ 10,4 bilhões
- 1º semestre de 2022: R$ 6,3 bilhões
- 1º semestre de 2021: R$ 2,1 bilhões
Impacto e expectativas futuras
O crescimento na recuperação de créditos reforça a relevância da atuação da PGFN na arrecadação do país e mostra uma boa perspectiva para o fechamento de 2025. Especialistas apontam que a tendência é de continuidade no planejamento estratégico, com foco em ampliar as fontes de recuperação além das transações tributárias, incluindo a discussão de novas formas de negociação e fiscalização mais efetiva.
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