Brasil, 14 de agosto de 2025
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Ministro do STF determina prisão de Diego Ventura por atos de 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes determina a prisão de Diego Ventura, um dos líderes do acampamento em Brasília, envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

O ambiente político no Brasil continua agitado e as repercussões dos eventos do dia 8 de janeiro ainda reverberam por todo o país. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tomou uma decisão significativa ao acionar a Polícia Federal e determinar a prisão de Diego Dias Ventura. Ele é considerado uma das figuras centrais nos atos que culminaram em ataques a prédios públicos e liderou um acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Contexto da prisão de Diego Ventura

Diego Ventura, conhecido entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro como “Diego da Direita Limpa Campos”, já havia sido sentença a 14 anos de prisão pela Primeira Turma do STF. Em um acontecimento que demonstra a gravidade da situação, Ventura rompeu a tornozeleira eletrônica em 1º de julho — dia em que foi condenado — e não houve um retorno imediato à sua prisão, o que levou à ordem de Moraes.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro confirmou que a tornozeleira foi considerada desligada desde 2 de julho. Das condições de sua liberdade provisória, ele deveria comparecer semanalmente ao juízo e estava sob proibição de deixar o estado do Rio de Janeiro até o término do julgamento.

As consequências da violação das restrições

Com o descumprimento das medidas cautelares, o ministro Moraes emitiu uma ordem de prisão à Polícia Federal contra Diego Ventura, que é visto como um dos líderes ao lado de Ana Priscila Azevedo.

Ventura foi uma figura proeminente entre os manifestantes, frequentemente visto em vídeos nas redes sociais ao lado de outros indivíduos que também participaram dos protestos. Sua primeira prisão em julho de 2023 ocorreu em um evento que antecedia a 3ª Assembleia Nacional da Direita Brasileira, em Campos dos Goytacazes, no estado do Rio.

Provas de envolvimento nos atos

Durante o julgamento em plenário virtual, o ministro Alexandre de Moraes destacou que a evidência do “efetivo envolvimento na empreitada criminosa” foi clara. Ele enfatizou que as provas reunidas demonstraram a adesão consciente e voluntária de Ventura a uma “associação criminosa armada”, responsável pela execução dos ataques às sedes dos Três Poderes.

Além disso, Moraes afirmou que a invasão aos prédios públicos foi realizada em um contexto de crime multitudinário, o que desaponta qualquer tentativa de defesa pela identificação de perpetradores individuais. Segundo ele, os líderes terão que responder de maneira mais severa conforme a legislação penal vigente.

Atividades de Diego Ventura no acampamento

Em declarações que a polícia recebeu, Ventura admitiu que ficou aproximadamente 50 dias no Quartel-General do Exército, onde realizou atividades logísticas e contribuiu financeiramente para o acampamento. Revelou também que entrou no STF e no Palácio do Planalto durante os eventos de 8 de janeiro, registrando vídeos das ações que perpetraram e dos danos causados.

A prisão de Diego Ventura tem despertado debates sobre a responsabilidade penal em casos de manifestações públicas violentas. O governo e as instituições brasileiras estão sob pressão para garantir a responsabilização de todos os envolvidos em ações que ameaçam a democracia e as instituições do país.

À medida que a situação se desenrola, muitos esperam que a Justiça brasileira continue a agir com firmeza em face de atos que desafiem o Estado Democrático de Direito. A decisão de Moraes pode ser vista como um sinal de que medidas sérias estão sendo tomadas para abordar a instabilidade política e a violência que se seguiram aos eventos de 8 de janeiro de 2023.

Em um cenário onde o país busca a paz e a estabilidade, a importância de responsabilizar lideranças e indivíduos envolvidos em violências contra a democracia se torna ainda mais crítica.

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