Brasil, 14 de agosto de 2025
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Janja da Silva promove encontros com mulheres evangélicas em Salvador e Manaus

A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, se reúne com mulheres evangélicas em Salvador e Manaus para aumentar o diálogo com este segmento.

A primeira-dama Janja da Silva inicia uma série de encontros visando estabelecer um diálogo com as mulheres evangélicas, um dos grupos que mais resiste ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quinta-feira, ela participa de uma reunião em Salvador e, na sequência, se deslocará para Manaus. As reuniões ocorrerão em áreas periféricas dessas cidades, com o objetivo de ouvir e abordar questões relevantes para essa população.

Protagonismo feminino nas periferias

Em Salvador, Janja se fará acompanhar de ministras importantes, como Margareth Menezes, da Cultura, e Anielle Franco, da Igualdade Racial. Além delas, a primeira-dama da Bahia, Tatiana Velloso, e a coordenadora da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Nilza Valéria Zacharias, também estarão presentes. Com uma agenda que se estenderá até agosto, Janja planeja replicar esse modelo de interação com as mulheres em Manaus, além de cogitar um novo encontro durante a COP 30 em Belém, marcada para novembro.

Fortalecendo os laços com as mulheres evangélicas

A aproximação inicial ocorreu em julho, quando Janja visitou a Igreja Batista de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, onde encontrou cerca de 100 mulheres evangélicas da região metropolitana e interior. Esse movimento foi uma solicitação direta da primeira-dama e torna-se uma prioridade em sua agenda para o segundo semestre de 2025.

A realização de pelo menos uma reunião em cada região do Brasil faz parte de uma estratégia bem definida. Neste primeiro momento, Janja já está contemplando as regiões Sudeste, Nordeste e Norte, e os próximos encontros estão programados para o Sul e Centro-Oeste, onde o governo Lula enfrenta maiores resistências. É notório que a resistência nesse segmento é mais acentuada do que a média da população, o que reforça a urgência dessa proposta de diálogo.

Abordando demandas sociais

O formato das reuniões é planejado para ser um espaço onde as mulheres podem discutir temas pertinentes às suas realidades sociais e demandas relacionadas a políticas públicas. Embora Janja da Silva se declare católica, ela faz questão de se envolver nas discussões e responder às perguntas levantadas pelo público presente, o que demonstra uma disposição para se conectar com diferentes crenças e realidades.

A diversidade do segmento evangélico

Nilza Valéria Zacharias destaca a importância de compreender a diversidade dentro do mundo evangélico. “O mundo evangélico é extremamente diverso e essas mulheres integram redes da sociedade, sem uma identidade única. E isso é importante para que o governo compreenda”, afirma. Esse reconhecimento é fundamental, pois as mulheres não são somente evangélicas, mas trazem uma pluralidade de experiências e necessidades que requerem uma abordagem mais sensível e eficiente por parte do governo.

Essa nova estratégia de comunicação e aproximação do governo com as comunidades evangélicas pode ser considerada um passo significativo na tentativa de reduzir a resistência e abrir espaços para a construção de políticas públicas que atendam diretamente as necessidades desse grupo. Ao escutar e dialogar com as mulheres, Janja da Silva demonstra que a participação ativa e engajada é crucial para a consolidação da democracia e o fortalecimento das políticas públicas no Brasil.

À medida que os encontros se espalham pelo país, será interessante observar como essa iniciativa de diálogo irá impactar a percepção das mulheres evangélicas em relação ao governo Lula e qual será a resposta política a partir dessas interações nas periferias brasileiras.

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