Brasil, 14 de agosto de 2025
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A Santa Sé defende protagonismo das mulheres indígenas na OEA

A Santa Sé reafirma seu apoio às mulheres indígenas e critica sua visão como beneficiárias passivas de políticas externas.

No dia 13 de agosto, durante a Sessão Especial do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington, o monsenhor Juan Antonio Cruz Serrano proferiu um discurso contundente que sublinhou a importância de ouvir e valorizar a voz das mulheres indígenas. A declaração foi feita em comemoração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas e à Oitava Semana Interamericana dos Povos Indígenas, com o tema central “Da voz das mulheres indígenas: visibilidade, liderança, direitos e autonomia econômica”.

A grande contribuição das mulheres na Amazônia

Em sua fala, monsenhor Cruz Serrano destacou que as mulheres indígenas não devem ser vistas como meras beneficiárias passivas das políticas públicas, mas sim como protagonistas ativas e essenciais para o futuro das suas comunidades. A Santa Sé, por meio do seu observador permanente na OEA, trouxe à tona a mensagem do Papa Francisco contida na Exortação Apostólica “Querida Amazônia”, enfatizando que as comunidades amazônicas devem muito às mulheres, que desempenham um papel fundamental na sustentação e cuidado dessas populações. “Se as mulheres não estivessem lá para apoiá-las, alimentá-las e cuidar delas, muitas comunidades teriam entrado em colapso”, alegou o diplomata, ressaltando o poder e a força das mulheres indígenas.

O compromisso da Igreja

Cruz Serrano também reafirmou o compromisso da Igreja Católica em zelar pelos direitos dos povos indígenas, particularmente o respeito e a valorização das mulheres. Ele mencionou as diversas iniciativas que estão em andamento nas comunidades indígenas, onde a Igreja atua na promoção da educação e da saúde, buscando conscientizar a sociedade sobre a importância de que esses grupos se tornem protagonistas e líderes em suas narrativas e histórias. “A Igreja, por meio de suas várias estruturas, como conferências episcopais, dioceses e missões, está investindo para que as vozes indígenas sejam ouvidas e respeitadas”, afirmou o monsenhor.

O apoio da Santa Sé aos programas para as populações indígenas

O representante da Santa Sé também expressou agradecimentos ao trabalho da OEA em prol dos povos indígenas e pessoas vulneráveis. O monsenhor Cruz Serrano renovou o compromisso da Santa Sé em apoiar iniciativas que pretendem amplificar a voz dos povos indígenas, garantindo que seus direitos sejam protegidos e sua participação na vida social seja efetiva. Nesse sentido, ficou evidente a necessidade de políticas que promovam um ambiente mais inclusivo e justo, onde as mulheres indígenas possam se destacar não apenas como beneficiárias, mas como líderes e agentes de transformação social.

A fala de monsenhor Cruz Serrano ecoa a crescente demanda por igualdade e reconhecimento dos direitos das mulheres indígenas, refletindo uma situação que necessita de atenção e intervenção urgente por parte não apenas de organizações internacionais, mas também das sociedades locais. Este reconhecimento representa um passo importante na construção de um futuro mais sustentável e equitativo para estas comunidades, fortalecendo suas tradições e culturas através da liderança feminina.

O compromisso de dar voz às mulheres indígenas, conforme enfatizado pelo monsenhor, é crucial para garantir que suas histórias e contribuições sejam reconhecidas, motivando uma nova geração de líderes que podem continuar a lutar pelos direitos e pela preservação de suas culturas nas próximas décadas.

Para mais informações sobre o compromisso da Santa Sé e as políticas voltadas para os povos indígenas, você pode acessar [o link da fonte](https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2025-08/povos-indigenas-santa-se-mulheres-protagonistas-futuro-direitos.html).

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