Brasil, 13 de agosto de 2025
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Vendas no varejo caem pelo terceiro mês consecutivo em junho

Recuo de 0,1% reflete aperto no crédito e preços altos, mas expectativa é de recuperação com desaceleração da inflação

As vendas no comércio varejista de junho recuaram 0,1%, marcando o terceiro mês seguido de queda, conforme divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira. Apesar da retração, o setor registra alta de 1,8% no acumulado do ano e de 2,7% em 12 meses, indicando um cenário de recuperação a longo prazo.

Segmentos impactados e fatores que pesam sobre o comércio

O segmento de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios liderou a queda, com redução de 0,5%, influenciado pelo impacto da inflação nos preços. Apesar de o IPCA em junho, de 5,35% em 12 meses, estar acima da meta estabelecida, os dados de julho mostram uma desaceleração, o que pode favorecer a retomada das vendas.

Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), explica que a forte base de comparação também contribui para a variação negativa. “A retração do crédito e a resiliência da inflação nos primeiros meses do ano afetaram o desempenho do setor”, afirmou.

Variações por atividades do comércio varejista

  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -2,7%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -1,5%
  • Móveis e eletrodomésticos: -1,2%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: -0,9%
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,5%

Por outro lado, alguns setores apresentaram crescimento entre maio e junho de 2025:

  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 1,0%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 0,5%
  • Combustíveis e lubrificantes: 0,3%

Comparado a junho de 2024, o volume de vendas cresceu 0,3%, sinalizando uma leve melhora na atividade comercial.

Perspectivas para o setor

Especialistas acreditam que a desaceleração da inflação e a melhora na confiança do consumidor podem ajudar a impulsionar o setor nos próximos meses. Ainda assim, o aperto no crédito e os preços elevados de alimentos continuam sendo desafios importantes para a recuperação.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site do Globo.

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