Brasil, 13 de agosto de 2025
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Secretário do Tesouro descarta investimentos chineses em acordo comercial com EUA

Scott Bessent afirmou que investimentos chineses nos Estados Unidos não fazem parte de qualquer pacto comercial, dificultando avanços na disputa

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, descartou nesta semana a possibilidade de que investimentos chineses nos Estados Unidos possam ser incorporados a qualquer acordo comercial entre os dois países. As declarações reforçam o cenário de dificuldades nas negociações, que vêm se intensificando na disputa por tecnologias e tarifas comerciais.

Bessent explica a postura dos EUA em relação aos investimentos chineses

Questionado se a China poderia assumir compromissos de investimento semelhantes aos do Japão, Coreia do Sul e União Europeia, Bessent respondeu:

“Minha impressão é que não, porque grande parte da aquisição ou dos recursos provenientes dela vai para setores críticos que precisamos trazer de volta para o país, e muitos desses precisam ser realocados para longe da China.”

Ele destacou setores como semicondutores, ímãs de terras-raras, produtos farmacêuticos e aço, onde o retorno de investimentos chineses é considerado prejudicial à segurança econômica dos Estados Unidos.

Conflito entre EUA e China se intensifica na tecnologia e inteligência artificial

As declarações de Bessent evidenciam a continuidade da rivalidade entre as duas maiores economias do mundo, especialmente em tecnologia e inteligência artificial. Enquanto isso, o presidente Donald Trump prorrogou por mais 90 dias, até o início de novembro, a suspensão do aumento de tarifas sobre produtos chineses, uma medida que oferece estabilidade temporária nas relações comerciais.

Impactos das negociações e movimentos de empresas chinesas

Segundo especialistas, empresas chinesas de setores como veículos elétricos têm buscado abrir fábricas no exterior para acessar novos mercados e contornar tarifas dos EUA. Além disso, Bessent afirmou que se reunirá novamente com seus colegas chineses nos próximos dois a três meses para tratar de temas relacionados à cooperação e contenção de produtos químicos usados na fabricação de fentanil.

Em entrevista à Fox Business, Bessent também mencionou a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil, dizendo que

“China e Brasil podem ser exemplo de ‘autossuficiência’ para o Sul Global”

. Ele completou destacando a expectativa de que melhorias nas negociações sobre o fluxo de produtos químicos aconteçam ao longo dos próximos meses, antes de eventuais reduções tarifárias.

Perspectivas futuras na relação dos EUA com a China

As atuais estratégias indicam uma prolongada disputa entre as duas potências, com foco em tecnologia e segurança econômica. Segundo análises, o entendimento do governo americano é que a retomada de investimentos chineses em sua economia dependerá de avanços em questões como o controle de fluxos de produtos químicos usados na produção de drogas sintéticas e a redução de tarifas.

Para mais detalhes, acesse o link da fonte.

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