O presidente Lula anunciou nesta quarta-feira (13) um pacote de medidas para auxiliar empresas brasileiras exportadoras atingidas pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. A iniciativa inclui uma linha de crédito de R$ 30 bilhões e outras ações para mitigar os efeitos do aumento tarifário.
Medidas de suporte às exportadoras
Segundo Lula, essa é a primeira etapa de um conjunto de ações em estudo pelo governo federal. Entre as propostas, está o adiamento de cobranças tributárias e a preferência na compra de mercadorias perecíveis por parte do setor público, com o objetivo de reduzir o impacto das tarifas na economia brasileira.
“Estamos tomando medidas concretas para proteger nossas exportadoras, que passaram a enfrentar dificuldades devido às tarifas impostas pelos EUA”, afirmou o presidente durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
Benefícios e ações complementares
A linha de crédito de R$ 30 bilhões visa oferecer recursos acessíveis às empresas afetadas, fortalecendo o setor exportador. Além disso, o pacote contempla o adiamento de tributos específicos e a priorização na aquisição de produtos perecíveis pelo governo.
Especialistas indicam que essas ações podem evitar o agravamento da crise nas empresas exportadoras, além de preservar empregos e estimular a retomada do crescimento no setor.
Impacto nas empresas e direitos do trabalhador
Devido ao tarifão, muitas empresas têm recorrido a medidas como férias coletivas e redução de jornadas. O governo reforça que os direitos dos trabalhadores devem ser preservados e orienta as empresas sobre os procedimentos legais relacionados a essas medidas.
“O objetivo é equilibrar os efeitos econômicos sem prejudicar os direitos trabalhistas”, destacou Ana Paula, secretária de Relações do Trabalho.
Próximos passos e perspectivas
O governo deverá publicar nos próximos dias detalhes sobre a implementação do pacote, incluindo critérios para concessão do crédito e os prazos de adesão às demais medidas. A expectativa é que as ações contribuam para amenizar os prejuízos causados pelas tarifas americanas e fortalecer a competitividade brasileira no mercado externo.
Para mais informações, acesse G1 Economia.