Brasil, 13 de agosto de 2025
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Gastos do pacote aos exportadores podem elevar ainda mais a dívida pública

Despesas relacionadas ao pacote de benefícios aos exportadores podem ser excluídas do limite de gastos, o que aumentará a dívida pública.

Ainda que essas despesas sejam retiradas do limite de gastos e da meta fiscal, elas deverão contribuir para o aumento da dívida pública do Brasil, já considerada alta para o padrão de países emergentes. A possibilidade de exclusão dessas despesas das metas fiscais foi antecipada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, durante discussões sobre o tema.

Impacto na dívida pública e discussão sobre metas fiscais

De acordo com fontes do Ministério da Economia, as despesas do pacote voltado aos exportadores poderiam não ser contabilizadas nas regras fiscais, o que facilitaria a implementação política sem comprometer imediatamente o cumprimento das metas financeiras. Segundo o secretário da Fazenda, essa estratégia visa ampliar o incentivo às exportações, mas aumenta o risco de elevação da dívida pública.

Contexto de alta dívida e desafios fiscais

A dívida pública brasileira já está em patamares considerados elevados para países emergentes, o que gera preocupação por parte de instituições financeiras e analistas econômicos. O governo argumenta que a medida é necessária para estimular o setor exportador e favorecer a recuperação econômica.

Reações e perspectivas

Especialistas avaliam que a decisão de excluir certas despesas das metas fiscais pode comprometer a sustentabilidade fiscal a longo prazo. “Ainda que seja uma estratégia legítima para apoiar setores específicos, ela reforça a dificuldade de controle da dívida e do déficit público”, afirmou Ana Paula Silva, economista do Instituto de Estudos Econômicos.

O governo terusinsiste que a medida é temporária e que diversas ações estão sendo feitas para retomar o equilíbrio fiscal no médio prazo. Assembleia e Congresso aguardam as próximas etapas das Discussões, que podem influenciar o cenário fiscal do país nos próximos anos.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa no G1.

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