Brasil, 13 de agosto de 2025
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Conflitos em condomínios: como mediá-los e evitar brigas

Especialista Marcio Rachkorsky esclarece como prevenir e lidar com conflitos em condomínios, evitando agressões e processos judiciais.

Brigas em condomínios são mais comuns do que se imagina e podem ser causadas por diferentes fatores, como barulhos excessivos, problemas de estacionamento ou até vazamentos. Para ajudar a amenizar essas situações, o especialista Marcio Rachkorsky oferece dicas valiosas sobre como gerenciar conflitos e manter a harmonia entre os moradores. Segundo Rachkorsky, atuar rapidamente é fundamental para evitar que pequenas irritações se transformem em grandes desentendimentos.

Principais causas de conflitos entre vizinhos

Durante uma participação no programa SP1, Rachkorsky destacou que o barulho é o principal motivo para desentendimentos entre vizinhos. “Muitas vezes, todo mundo deixa para lá e ninguém se envolve”, disse. Além disso, o especialista mencionou outras questões divisivas, como vazamentos, problemas relacionados a veículos, a presença de crianças e até a convivência com animais de estimação.

O papel do síndico como mediador

O síndico desempenha um papel crucial na manutenção da paz dentro do condomínio. Para Rachkorsky, o síndico deve ser um “pacificador social” e agir com firmeza e tranquilidade diante de conflitos. “Quando o síndico intervém cedo, evita litígios e confusões”, observa. A mediação eficaz pode impedir que desavenças menores ultraçam para níveis de agressões ou processos judiciais.

Quando chamar a polícia?

Em situações de agressões físicas ou ameaças, é vital acionar a polícia. “Isso é crime”, alertou Rachkorsky, ressaltando a importância de registrar um boletim de ocorrência imediatamente. Ele também frisou que, se uma situação se agrava e gera risco à segurança dos envolvidos, a chamada para a polícia deve ser feita sem hesitação.

Conflitos pequenos que tomam grandes proporções

Outro ponto importante mencionado por Rachkorsky é que, ao contrário de um conflito que ocorre em um ambiente temporário, como um restaurante ou no trânsito, no condomínio, as pessoas estão em constante convívio. “Você vê a pessoa no elevador, na garagem, no grupo de WhatsApp. O problema se repete todo dia, e as partes vão ruminando até ele virar grande”, explicou. Essa dinâmica pode aumentar a tensão e desestabilizar a convivência pacífica entre os moradores.

Medidas preventivas na construção de condomínios

Analisando as regras de convivência, Rachkorsky mencionou que muitos condomínios recém-entregues proíbem o uso de marteletes. “Todo mundo tem pavor de martelete porque ele faz muito barulho e causa vibração”, comentou. Assim, a prudência em proibir o uso de equipamentos barulhentos, especialmente em horários noturnos, é uma medida eficaz de prevenção.

Decisões unilaterais do síndico

Uma prática comum que gera descontentamento é quando o síndico toma decisões sem consultar a assembleia. Para resolver essa questão, Rachkorsky sugere reunir a maioria dos moradores e convocar uma assembleia. “O ideal é uma gestão colegiada, participativa”, afirmou, destacando a importância do diálogo e da democracia nas tomadas de decisões do condomínio.

Manter a paz em condomínios

O convívio em condomínios exige atenção e cuidado. Mediar conflitos de forma eficiente pode evitar problemas maiores e promover um ambiente harmonioso. Ao evitarem que pequenas irritações se tornem grandes brigas, os moradores, juntamente com o síndico, podem garantir dias tranquilos e respeitosos para todos. As orientações de Marcio Rachkorsky são uma importante contribuição para melhorar a convivência nas comunidades de condomínio.

Portanto, estar atento às necessidades e preocupações dos vizinhos, além de não hesitar em buscar ajuda quando necessário, são passos cruciais para viver bem em um espaço compartilhado.

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