Brasil, 13 de agosto de 2025
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Clima extremo desafia agricultura brasileira com geadas e calor intenso

Oscilações severas de temperatura no Brasil impactam o desenvolvimento de culturas, aumentando a necessidade de estratégias resilientes

O clima no Brasil tem apresentado oscilações extremas, com regiões do Sul e Sudeste enfrentando geadas e temperaturas baixas, enquanto áreas do Centro-Oeste e Nordeste vivem temperaturas elevadas e ar seco. Essa variação climática crescente impõe desafios diversos à agricultura nacional, que busca adaptabilidade para garantir a produtividade.

Temperaturas elevadas e risco de geadas persistentes

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), agosto deve manter temperaturas acima da média em grande parte do país, com baixa umidade do ar. Em cidades como Cuiabá (MT), as máximas podem ultrapassar os 37°C, enquanto a umidade relativa cai para menos de 25%. No interior do Nordeste e Centro-Oeste, o clima seco prejudica o desenvolvimento de culturas, enquanto massas de ar polar ainda provocam geadas no Sul e Sudeste, elevando o risco de perdas na agricultura.

Frente fria em alto-mar mantém geadas e alerta de calor

Segundo especialistas, uma frente fria em alto-mar continua causando geadas no Sul, enquanto o Centro-Oeste enfrenta alertas de altas temperaturas e ar seco. Essa instabilidade climática mantém o produtor agrícola em alerta constante. Mais detalhes sobre o cenário climático são disponíveis na cobertura do Globo.

Impactos e estratégias de resistência na agricultura

De acordo com Alexandre Craveiro, diretor de pesquisa da Fertsan, a instabilidade climática provoca efeitos diretos na saúde das plantas, como danos às folhas, frutos e mudas. Além disso, o calor excessivo e a baixa umidade dificultam a absorção de nutrientes e favorecem o surgimento de doenças, exigindo estratégias de cultivo mais resilientes.

Por isso, tecnologias de mitigação de riscos vêm ganhando espaço. Entre elas, destacam-se os fisioativadores, produtos que atuam na fisiologia das plantas para estimular mecanismos naturais de defesa e fortalecer suas estruturas de raízes. Fonte: O Globo

Produtos que fortalecem as plantas em condições adversas

Esses bioestimulantes ajudam as plantas a resistir a condições de seca e frio intenso, reforçando o sistema radicular que capta água e nutrientes do solo. Além de promover o crescimento, estimulam as defesas naturais contra pragas e doenças, que se espalham com maior facilidade em períodos de estresse climático.

Adaptação às mudanças climáticas e futuro da produção

Craveiro destaca que, diante de um clima cada vez menos previsível, o uso de tecnologias como os fisioativadores passa a ser imprescindível para manter a competitividade e sustentabilidade da agricultura brasileira. “Produzir melhor, mesmo em adversidades, é o novo foco do setor”, avalia.

Especialistas apontam que investir em inovação e manejo tecnológico é essencial para garantir a resiliência do campo diante das oscilações climáticas que, agora, fazem parte do dia a dia do produtor agrícola.

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