Brasil, 13 de agosto de 2025
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Bruno Henrique e a controvérsia jurídica sobre estelionato e manipulação

O MPDFT enfrenta críticas após denúncia contra o jogador do Flamengo por falta de documentos essenciais no caso de estelionato.

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se encontra no centro de uma polêmica jurídica que envolve denúncias de estelionato e manipulação de resultados. Interlocutores próximos ao jogador expressam críticas ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), afirmando que a instituição cometeu um “bola fora” ao não incluir documentos fundamentais na denúncia encaminhada à Justiça.

Entenda a denúncia do MPDFT

A controvérsia se intensificou após o MPDFT recorrer, na última terça-feira (12/8), da decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília. O órgão pediu à Justiça que reconsidere e aceite a acusação de estelionato, além de avaliar medidas cautelares que incluem a suspensão de atividades econômicas relacionadas a apostas esportivas e o pagamento de uma fiança de R$ 2 milhões.

No dia 25 de julho, a Justiça aceitou parcialmente a denúncia do MP, permitindo que Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, fossem acusados de manipulação de resultados. Porém, a acusação de estelionato foi rejeitada devido à “falta de documentos comprobatórios”.

Críticas à falta de provas

Pessoas próximas a Bruno Henrique afirmam que o MPDFT tenta corrigir a falha de não incluir documentos essenciais, como o boletim de ocorrência apresentado por casas de apostas que alegam ter sido prejudicadas. A acusação gira em torno de um cartão amarelo que Bruno recebeu durante uma partida contra o Santos em 2023, considerado um ato para favorecer apostadores.

O que o MPDFT pede no recurso

  • Reformar a decisão que rejeitou a denúncia de estelionato;
  • Aprovar a aplicação de uma fiança de R$ 2 milhões;
  • Suspender qualquer atividade econômica relacionada a apostas esportivas;
  • Proibir a criação de contas em casas de apostas;
  • Impedir que sejam feitas apostas em eventos esportivos.

A expectativa entre os defensores de Bruno Henrique é que o pedido do MP seja negado, levando o jogador a responder apenas pelo crime de manipulação, que, se aceito, pode resultar em penas menos severas.

A situação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)

Em paralelo, o STJD já distribuiu o processo que investiga a manipulação de resultados de Bruno Henrique, com previsão de julgamento nas primeiras semanas de setembro. Fontes associadas ao jogador mostram-se otimistas, acreditando que as sanções poderão ser mais brandas do que a população e a mídia estão supondo.

Suspeitas de manipulação e consequências

No que diz respeito à acusação de manipulação, a 7ª Vara Criminal de Brasília tornou Bruno Henrique e seu irmão réus. O jogador é acusado de ter recebido um cartão amarelo para beneficiar apostadores em uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

As penas neste contexto podem variar entre dois e seis anos de prisão, além de multas. Além de Bruno, outras pessoas relacionadas, como seu irmão e sua esposa, também foram denunciadas por suas apostas no evento envolvido.

O que vem a seguir?

Bruno Henrique e seu irmão devem apresentar defesa no processo, onde terão a chance de se manifestar sobre as acusações. Após isso, inicia-se a fase de instrução processual, que coleta depoimentos e provas. O veredicto que decidirá o futuro dos irmãos virá na sequência, com potencial para absolvição ou condenação nas penas estipuladas.

Este caso não é apenas uma questão legal; ele levanta questões sobre a ética nas apostas esportivas e o papel dos atletas nesse contexto. À medida que o julgamento se aproxima, a atenção do público se concentra sobre Bruno Henrique, esperando não apenas o desfecho judicial, mas também as implicações que isso terá na imagem e carreira do atleta.

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