Brasil, 13 de agosto de 2025
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Status do instituto religioso na Nova Zelândia é revisto pelo Vaticano após alegações de abusos

Instituto religioso em Nova Zelândia mantém proibição de atuar na diocese após denúncia de exorcismos não autorizados e abusos, diz Vaticano

O Vaticano rejeitou o recurso do instituto religioso Sons of the Most Holy Redeemer para continuar suas atividades na Diocese de Christchurch, na Nova Zelândia. A decisão foi comunicada na quarta-feira (10), após o bispo local, Michael Gielen, ordenar a suspensão das atividades da comunidade devido a alegações de abusos e exorcismos não autorizados.

Decisão do Vaticano reafirma punições ao instituto na Nova Zelândia

Em uma carta publicada no dia 10 de agosto, Gielen afirmou que o Vaticano “rejeitou na sua totalidade” o apelo do instituto, que vinha questionando a suspensão imposta ao grupo no ano passado. O bispo destacou que a decisão mantém as medidas disciplinares contra o instituto e reforça a orientação de que os membros deixem a Diocese de Christchurch.

Gielen informou, ainda, que a Igreja buscou uma visita apostólica ao grupo, realizada pelo bispo australiano Robert McGuckin em julho de 2024, e que os resultados apontaram para alegações de abuso e exorcismos sem autorização. Embora não tenha detalhado as razões específicas da investigação, órgãos locais como o The Christchurch Press relataram que as acusações envolvem abusos e exorcismos ilícitos, tema que também foi noticiado pelo The New Zealand Herald em 2023.

Impacto na comunidade e atividades atuais

Apesar da suspensão, Gielen destacou que o instituto manteve suas atividades na Diocese durante o processo de apelação. A entidade, fundada em 1988 na ilha de Papa Stronsay, na costa da Escócia, atualmente opera um mosteiro e uma propriedade agrícola, além de se autoproclamar uma “congregação de monges missionários” com frequência de viagens missionárias.

O bispo salientou que as medidas adotadas visam preservar a saúde espiritual e a unidade da Diocese de Christchurch, reforçando que os membros atuais e aqueles que chegaram após as determinações continuam sob a proibição de atuar na área.

Contexto e antecedentes

O instituto Sons of the Most Holy Redeemer, que se descreve como uma comunidade dedicada à missão e à contemplação, foi formalmente reconhecido como instituição religiosa em 2012. Eles possuem a ilha Papas de Stronsay, onde operam um mosteiro e atividades agrícolas. Sua origem remonta ao monaquismo inspirado por São João Maria Vianney, com uma estrutura baseada nas regras de São Alfonso Maria de Liguori.

As alegações de abusos e exorcismos ilícitos continuam a gerar controvérsia e parecem estar relacionadas a uma série de investigações e medidas disciplinares, cujo desfecho foi comunicado pelo Vaticano nesta semana.

Futuras ações e esclarecimentos

A Igreja na Nova Zelândia informou que continuará acompanhando a situação e que novas orientações deverão ser emitidas em breve. A comunidade, por sua vez, permanece sob o encerramento de suas atividades na diocese, com a expectativa de reavaliações futuras conforme as investigações evoluírem.

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