O proprietário do “Trump Burger”, restaurante temático de Houston, conhecido por suas referências a Donald Trump, foi preso pela ICE por overstaying seu visto. Roland Mehrez Beainy, de 28 anos, é acusado de não ter deixado os Estados Unidos após entrada em 2019 com visto de visitante vindo do Líbano, e aguarda audiência de imigração marcada para novembro.
Polêmica em torno do “Trump Burger” e a prisão do proprietário
O restaurante, que vende hambúrgueres com o nome “T-R-U-M-P” na tampa, ganhou destaque nas redes sociais após a prisão de Beainy. Com uma decoração recheada de imagens de Trump e pratos como “Melania Crispy Chicken” e “Barron Crispy Grilled”, o estabelecimento virou símbolo de apoio ao ex-presidente, mas agora sofre repercussões legais.
Segundo um porta-voz da ICE, “Roland Mehrez Beainy não possui benefícios de imigração que impediriam sua prisão ou deportação. Ele entrou nos EUA como visitante, mas não saiu conforme o prazo estipulado.” O órgão reforçou sua determinação de responsabilizar quem ultrapassa o período autorizado de permanência no país, independentemente do tema do restaurante ou de opiniões políticas.
Reação de Beainy e o impacto nas redes sociais
Beainy, que nega as acusações, afirmou ao portal Houston Chronicle: “Ninety por cento do que estão dizendo não é verdade.” O episódio gerou diversas reações na internet, incluindo comentários humorísticos comparando a situação a um episódio de South Park e críticas ao fato de o ex-presidente Donald Trump, segundo alguns, parecer não se importar com seus apoiadores.
Perspectivas futuras e contexto legal
Enquanto aguarda sua audiência de imigração em novembro, Beainy continua negando as acusações e enfrentando a possibilidade de deportação. A cadeia de restaurantes, que celebra a figura de Trump, agora está no centro de um debate sobre imigração, liberdade de expressão e os limites da política alimentícia temática.
Especialistas apontam que o caso evidencia o rigor das ações de fiscalização do governo contra estrangeiros sem documentação regular, independentemente do impacto cultural ou comercial que possam ter na comunidade local.
Para acompanhar o desdobramento desta história, confira informações oficiais da ICE (Immigration and Customs Enforcement) e os próximos passos em relação ao processo de Beainy, marcado para novembro.