Roland Mehrez Beainy, 28 anos, proprietário do popular “Trump Burger” em Houston, Texas, foi preso pela ICE por supostamente permanecer ilegalmente nos Estados Unidos após seu visto expirar. A prisão ocorreu enquanto ele aguardava audiência de imigração marcada para novembro, uma situação que chocou clientes e público nas redes sociais.
Histórico do proprietário e controvérsia
Beainy chegou aos EUA em 2019, vindo do Líbano, com um visto de turista não imigrante. Segundo a ICE, ele não deixou o país até o prazo estipulado, em fevereiro de 2024. Em nota oficial, a agência afirmou: “Beainy não possui benefícios que o isentariam de sua prisão ou deportação. Ele entrou ilegalmente nos EUA e falhou ao deixar o país conforme as condições do seu visto.”
O empresário nega as acusações, afirmando à mídia local que “nove em cada dez coisas que estão dizendo são mentira”. A prisão do dono do restaurante temático, conhecido por suas peças de arte e menu inspirado em Donald Trump — incluindo itens como o “Melania Crispy Chicken” e o “Barron Crispy Grilled” — viralizou nas redes sociais, com reações variadas.
Repercussão na internet e opiniões públicas
A notícia gerou reações humorísticas e críticas na internet. Usuários compararam a situação a um episódio de South Park, com frases como “Criadores de South Park: ESCREVA ISSO, ESCREVA ISSO”. Outros ressaltaram que o próprio Trump não demonstra preocupação com seus apoiadores, enquanto o proprietário do restaurante enfrenta problemas legais.
Especialistas em direito de imigração reforçam que, sob a atual administração, o foco do ICE é manter a integridade do sistema de imigração, independentemente de temas políticos ou negócios relacionados ao ex-presidente.
Perspectivas futuras e impacto social
Enquanto aguarda sua audiência no tribunal de imigração, Beainy mantém sua defesa e promete lutar contra as acusações. O caso reforça o debate sobre a aplicação das leis de imigração e as consequências de overstaying vistos, mesmo para negócios que ganham destaque em questões culturais ou políticas.
A controvérsia também levanta reflexões sobre a relação de apoiadores e figuras públicas com questões legais, além de destacar o peso das redes sociais na disseminação de informações, verdadeiras ou falsas.